Domingo, 28 de janeiro de 2018
O último balanço de
vítimas foi informado à Agência EFE pelo porta-voz do Ministério da Saúde do
Afeganistão, Ismail Kawosi
Uma explosão com
uma ambulância-bomba neste sábado (27) no centro de Cabul, capital do
Afeganistão, deixou pelo menos 63 mortos e 151 feridos.
O
último balanço de vítimas foi informado à Agência EFE pelo porta-voz do
Ministério da Saúde do Afeganistão, Ismail Kawosi. O governo teme que o número
de mortos e feridos aumente.
A
explosão ocorreu por volta das 12h50 (6h20 em Brasília) em frente à antiga sede
do Ministério do Interior, onde ainda funcionam alguns órgãos da pasta e perto
de um dos escritórios do Diretório Nacional de Segurança (NDS), a principal
agência de inteligência do país.
O
porta-voz da polícia de Cabul, Basir Mujahid, confirmou à EFE que um suicida,
com um carro lotado de explosivos, conseguiu entrar no complexo do ministério.
"Ele detonou o veículo quando foi identificado pelos agentes", disse
o porta-voz.
O
porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, reivindicou o atentado através de
uma mensagem divulgada no aplicativo de mensagens Telegram. "Um mártir com
um carro-bomba atingiu o primeiro ponto de controle perto Ministério do
Interior", disse.
Mujahid
ainda afirmou que havia uma grande concentração de policiais afegãos na área na
hora do ataque.
No
local também está o hospital público Jamhuriat e os escritórios de algumas
organizações não governamentais. A região também tem vários mercados.
Ataques
O
atentado ocorre em meio a um crescente número de ataques terroristas contra
alvos civis por parte dos talibãs e do grupo Estado Islâmico (EI) nos últimos
dias.
No
último fim de semana, 20 pessoas morreram no Hotel Intercontinental de Cabul
durante um ataque realizado por seis terroristas. Eles enfrentaram as forças de
segurança por 12 horas.
Na
quarta-feira, um ataque do EI contra a sede organização Save the Children em
Jalalabad, no Leste do país, provocou a morte de quatro funcionários da
organização não governamental, um civil e um membro das forças de segurança que
estava no local.
Por Agência EFE