Quarta-feira, 23 de maio de 2018
Um homem ficou gravemente ferido após ser atingido pelo fenômeno
A lava
chegou ao oceano neste domingo (20), depois que uma cratera se rompeu em um dos
canais de lava, na Grande Ilha havaiana. (Foto: Reprodução)
As autoridades do
Havaí alertaram nesta segunda-feira (21) para o perigo da fumaça tóxica depois
que a lava do vulcão Kilauea entrou em contato com o Oceano Pacífico.
A
nuvem é formada por uma reação química decorrente da mistura da lava com a água
salgada, que produz ácido clorídrico e minúsculas partículas de vidro no ar. A
preocupação é de que o fenômeno coloque os moradores da região em risco.
Segundo
o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a "nuvem é uma união de ácido
clorídrico gasoso, vapor e partículas de vidro vulcânico. Esta mistura gasosa
quente e corrosiva causou duas mortes imediatamente adjacentes ao ponto de
entrada da costa em 2000".
A
lava chegou ao oceano neste domingo (20), depois que uma cratera se rompeu em
um dos canais de lava, na Grande Ilha havaiana. Na ocasião, um homem foi
atingido na perna e ficou gravemente ferido. Ele foi hospitalizado, mas sua
identidade não foi revelada.
Enquanto
isso, rios de lava continuaram a emergir das fissuras do Kilauea, que nas
últimas semanas chegaram a um bairro residencial da região. De acordo com
especialistas, a emissão de gás à base de dióxido de enxofre triplicaram nessa
área.
O
vulcão entrou em erupção no dia 3 de maio e causou a evacuação de
aproximadamente duas mil pessoas da região. Ao todo, a lava já destruiu quase
40 residências. Todos os moradores foram orientados a permanecer longes dos
locais afetados.
Por Agência Ansa