Sexta-feira, 06 de julho de 2018
O
técnico Tite novamente não escondeu a escalação da Seleção Brasileira na
véspera de mais um confronto decisivo da equipe, desta vez pelas quartas de
final da Copa do Mundo, contra a Bélgica. Fora dos dois últimos jogos, Marcelo
volta à lateral esquerda na vaga de Filipe Luís. Fernandinho substituirá o
suspenso Casemiro, enquanto Gabriel Jesus, apesar da seca de gols, segue como o
“camisa 9” do time canarinho.
Desta
maneira, a Seleção Brasileira que entrará em campo contra a Bélgica, em Kazan,
será composta por Alisson; Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo;
Fernandinho; Willian, Paulinho, Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus.
“Conversei
com o Marcelo e o Filipe Luís. Vou reproduzir minha conversa com eles. Marcelo
saiu por um problema clínico, não voltou no último jogo por um problema físico.
Filipe Luís jogou muito nos dois jogos, os dois competem pela posição. Por
critério da comissão técnica, volta o Marcelo”, afirmou Tite.
Já em
relação a Gabriel Jesus, o treinador segue apostando todas as suas fichas no
potencial do atacante. Embora não tenha marcado um gol sequer nesta Copa do
Mundo, o jogador do Manchester City tem se destacado pela sua entrega na fase
defensiva da equipe, atrapalhando a saída de bola dos adversários e ajudando
bastante na marcação.
“Todos
os atletas que estão entrando têm sido decisivos. Depois dos jogos, tenho o
hábito de dar um abraço em cada um. Após o jogo contra a Sérvia, dei um abraço
no Firmino e falei: ‘Cara, tu merecia ter entrado pelos dois jogos que tu fez’.
Mas o técnico tem que fazer as mudanças de acordo com a necessidade do jogo.
Ele olhou para mim e disse: ‘Estou feliz para caramba’. Existem atletas
diferentes, com importâncias iguais”, prosseguiu o treinador ao comentar sobre
a disputa pela titularidade entre os dois atletas.
Tite,
no entanto, não se limitou a analisar apenas Gabriel Jesus e Roberto Firmino. O
comandante do time canarinho também justificou o grande repertório de gols da
sua equipe nesta Copa do Mundo com a qualidade técnica não só da dupla, mas
também de outros jogadores do setor ofensivo.
“A
equipe tem uma característica marcante: no último terço do campo há muito
drible, um contra um. Douglas [Costa], Neymar, Gabriel Jesus, Firmino menos,
mas tem a qualidade técnica da assistência, do passe, o Taison, Coutinho,
Willian… todos eles têm uma característica marcante no um contra um. O técnico
trabalha para organizar sem bola, a construção, a parte média, para chegar no
último terço do campo e ter essas diversas maneiras de fazer o gol. O
repertótio é dos atletas, não do técnico”, concluiu.
G1