Segunda-feira, 22 de setembro de 2018
(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
O
Palmeiras é mais líder do que nunca no Campeonato Brasileiro. Com dois gols de
Bruno Henrique, que completou 30 anos neste domingo, o Verdão jogou com um a
menos todo o segundo tempo, e conseguiu vencer o Ceará por 2 a 1 no Pacaembu.
Agora, o Alviverde seca os rivais Internacional e Flamengo para manter os seis
pontos de vantagem conquistados na liderança do Brasileirão.
(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Durante a
semana, Dudu, que assistiu o primeiro tempo do banco de reservas já havia
avisado: o Alviverde esperava mais dificuldade diante do Vozão do que contra
São Paulo e Grêmio, seus jogos anteriores. E a preocupação palestrina se
justificou desde os primeiros minutos.
O Ceará
começou melhor o jogo e conseguiu assustar o goleiro Weverton com boas
finalizações e levantamentos para a área. O domínio mandante só foi retomado
quando a equipe ficou à frente no placar.
Aos 14
minutos, Hyoran cobrou escanteio, Willian desviou de cabeça e Edinho fez o
corte com a mão. Depois de muita reclamação dos palmeirenses, o árbitro
consultou o auxiliar de linha de fundo e marcou o pênalti. Na cobrança, o
aniversariante Bruno Henrique bateu no meio do gol e abriu o marcador.
O placar
aberto fez o jogo se desenhar como mostra a tabela de classificação do
Brasileirão: um duelo do líder contra uma equipe que luta para fugir da zona de
rebaixamento. E com 34 jogados, Bruno Henrique deu mais um presentão para a
torcida ao receber na intermediária, adiantar a bola com a sola da chuteira e
mandar uma bomba cruzada de perna direita para ampliar a vantagem alviverde.
Deyverson complica o
Verdão
O jogo era
mais do que tranquilo para o Palmeiras até os minutos finais do primeiro tempo,
quando o destempero de Deyverson quase colocou tudo a perder. Após Felipe Melo
sofrer falta não marcada pela arbitragem, o centroavante deixou o pé na barriga
de Richardson e foi expulso pela terceira vez na temporada.
Ao deixar o
campo, o camisa 16 pediu desculpas aos torcedores e foi aplaudido, diferente de
Lisca. Reclamando muito com a arbitragem, o treinador do Ceará foi xingado pela
torcida, se virou para as arquibancadas com as mãos na cintura e observou. Na
sequência, o ‘Doido’ foi expulso, deixou o campo discutindo com os palmeirenses
e fez gestos de “roubo” com as mãos.
Melhor para o
Ceará, que perdeu seu comandante, mas atuou todo o segundo tempo com um jogador
a mais. Mesmo com o cartão vermelho, Felipão optou por não mexer na sua equipe
e quase foi premiado nos primeiros minutos da etapa final, mas o Verdão
desperdiçou dois contra-ataques claros em superioridade numérica.
E pouco após
o segundo contragolpe, o Ceará colocou ainda mais fogo no jogo. Leandro
Carvalho recebeu pela direita, foi para cima da marcação e conseguiu cruzamento
rasteiro para Arthur Cabral, que, sozinho, empurrou para o fundo das redes.
Felipão, que
já havia trocado Mayke por Jean por conta de um problema físico do camisa 2,
lançou Dudu em campo na vaga de Hyoran. O camisa 7 entrou bem no jogo e o
Verdão conseguiu equilibrar as ações apesar dos 10 em campo, mas foi o Vozão
quem seguiu melhor na partida.
Com Willian
sozinho no comando de ataque, jogando bem, mas visivelmente cansado, o
Palmeiras passou sufoco nos minutos finais. Cada bola tirada da defesa era uma
vibração da torcida e dos atletas em campo, que mais pareciam palmeirenses
desde criancinhas. E assim, o Verdão conseguiu segurar a vantagem no placar até
o minuto final, para a alegria dos mais de 33 mil alviverdes no Pacaembu.
Fonte: Gazeta Esportiva