Quinta-feira, 08 de novembro de 2018
Futuro ministro da Justiça se reuniu nesta quinta
(8) com atual chefe da pasta, Torquato Jardim. Para Moro, é preciso ampliar
vagas; ele comandará Departamento Penitenciário Nacional.
O atual ministro da
Justiça, Torquato Jardim (esq.), e o futuro chefe da pasta, Sérgio Moro (dir.)
— Foto: Isaac Amorim/MJ
O futuro ministro da Justiça, Sérgio
Moro, defendeu nesta quinta-feira (8) o
"endurecimento" das regras para que o sistema prisional deixe de ser
"leniente" com pessoas que praticaram crimes graves.
Moro deu a
declaração em Brasília, após se reunir com o atual chefe da pasta, Torquato Jardim.
Na opinião do futuro ministro, pessoas que cometeram homicídios, por exemplo,
deixam a cadeia antes do tempo que ele acha que elas deveriam cumprir pena.
"Evidentemente,
a questão carcerária é um problema e nós estamos refletindo sobre ela da forma
mais apropriada. É necessário ampliar vagas, é necessário eventualmente ter um
filtro melhor", afirmou Sérgio Moro.
"É
inequívoco que existe no sistema carcerário, muitas vezes, um tratamento
leniente ao meu ver a crimes praticados com extrema gravidade, casos de
homicídio qualificado de pessoas que ficam poucos anos presas em regime
fechado. Para esse tipo de crime, tem que haver um endurecimento",
acrescentou.
Quando
assumir o Ministério da Justiça , Moro passará a ser responsável pelo
Departamento Penitenciário Nacional (Depen), pela Secretaria Nacional de
Segurança Pública, pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal
(PRF), por exemplo.
Sérgio
Moro chegou a Brasília nesta quarta (7) para iniciar a transição de governo.
Ele
já se encontrou, por exemplo, com o ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann, e com o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Fonte: Por Gabriel Palma
e Filipe Matoso, TV Globo e G1 — Brasília