Segunda-feira, 12 de novembro de 2018
A família ainda não
informou os locais de velório e sepultamento
Com a saúde debilitada, a jornalista perdeu parte da audição e tinha a doença de Alzheimer. Irece Botelho morava com o filho Raniere Martins, com a nora e uma neta (Foto: Reprodução)
Faleceu na madrugada deste domingo (11) a radialista e colunista
paraibana Irece Botelho, 73. A comunicadora estava internada na UPA do
Valentina Figueiredo, em João Pessoa.
Irece Martins Botelho nasceu em 6 de maio de 1945, em João Pessoa.
Começou sua trajetória no rádio aos 16 anos de idade com locuções comerciais na
Rádio Tabajara. Das décadas de 1960 a 1980 atuou como locutora nas rádios
Caturité, em Campina Grande, Correio e Arapuan, na capital.
Além de radialista, Irece também era colunista e escrevia artigos para
semanários e jornais como O Norte, Correio da Paraíba, O Combate, O Momento, A
Hora, entre outros periódicos, nos anos de 1970 e 1980. Em suas colunas
abordava temas do universo musical, direito à diversidade e diferenças
individuais e em defesa dos animais.
Ao longo da sua trajetória no rádio e em jornal, a radialista
entrevistou artistas como Ângela Maria, Maysa, Núbia Lafayette, Carmem Costa,
Clara Nunes, Cláudia Barroso, Nara Leão, Perla, o cantor Pery Ribeiro e a atriz
Renata Sorrah, entre outros. A voz de Irece era comparada com a da locutora Iris
Lettieri e chamada de “a voz de veludo”.
Irece Botelho se aposentou na década de 1980. Considerada uma das vozes
mais bonitas do rádio paraibano, um dos seus últimos trabalhos foi na gravação
de spots publicitários para um projeto musical organizado pelo radialista e
jornalista Germano Barbosa.
Com a saúde debilitada, a jornalista perdeu parte da audição e tinha a
doença de Alzheimer. Irece Botelho morava com o filho Raniere Martins, com a
nora e uma neta.
A família ainda não informou os locais de velório e sepultamento.
Fonte: ClickPB com Os Guedes