Quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Dados foram divulgados pelo governo federal nesta
terça-feira (15); resultado registrado em 2018 foi 23,6% superior ao ano
anterior
Valor foi o maior desde
2015 (Foto: Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
As equipes de fiscalização do
então Ministério do Trabalho recuperaram R$ 5,2 bilhões que
deveriam ter sido recolhidos por empregadores ao Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor foi o maior desde 2015. Os dados
foram divulgados pelo governo federal nesta terça-feira (15).
O resultado registrado em
2018 foi 23,6% superior ao ano anterior. Em 2017, o montante recuperado foi de
R$ 4,23 bilhões, enquanto em 2016 o volume ficou em R$ 3,1 bilhões e em 2015,
em R$ 2,2 bilhões.
No recorte geográfico, os
maiores montantes recuperados foram em São Paulo, com R$ 961 milhões, quase 20%
do total. Em seguida apareceram Rio de Janeiro, com R$ 460 milhões, Rio
Grande do Sul, com R$ 326 milhões, e Minas Gerais, com R$ 269 milhões
O recolhimento do FGTS é um direito
dos trabalhadores e uma das obrigações de empregadores no caso de contratações
com carteira assinada, temporários, avulsos, trabalhadores rurais e atletas.
Para pessoas em atividades domésticas, o recolhimento do FGTS é opcional.
O valor deve ser correspondente a 8% da remuneração paga no mês anterior.
O trabalhador pode acompanhar
o depósito por meio do site da Caixa
Econômica Federal. Caso identifique alguma irregularidade, pode denunciar ao
sindicato ou ao Ministério Público do Trabalho.
A fiscalização era feita pelo
Ministério do Trabalho. Com a extinção do órgão pelo atual governo, as funções
foram repassadas ao Ministério da Economia.
Fonte: Agência Brasil