Sábado, 09 de fevereiro de 2019
A musa da escola de samba
Unidos de Vila Maria, Erika Canela, irá ao Anhembi com uma tatuagem do
presidente Jair Bolsonaro à mostra
Mesmo com os ânimos acirrados, Erika não se intimida com o que chama de
"haters" e adianta: não irá cobrir a tatuagem para evitar desavenças.
"As feministas me odeiam, mas mesmo assim, deixarei a tatuagem à
mostra", diz ela. (Foto: Reprodução)
A polarização política
não teve fim após as eleições presidenciais do ano passado e estará na avenida
mais uma vez neste Carnaval. Podemos esperar mais um capítulo do eterno duelo
"petralhas" x "bolsominions" no desfile da Unidos de Vila
Maria, em São Paulo. Isso porque a musa da escola, Erika Canela, irá ao Anhembi
com uma tatuagem do presidente Jair Bolsonaro à mostra.
A
morena, vencedora do concurso Miss Bumbum de 2016, decidiu homenagear o capitão
reformado do Exército no final do ano passado, após a confirmação da vitória
nas urnas. Desde então, se envolveu em diversas polêmicas, que segundo ela, vão
de represálias de internautas, xingamentos e até tentava de assalto na casa da
família.
Mesmo com os ânimos
acirrados, Erika não se intimida com o que chama de "haters" e adianta:
não irá cobrir a tatuagem para evitar desavenças. "As feministas me
odeiam, mas mesmo assim, deixarei a tatuagem à mostra", diz ela.
Esta
não será a primeira vez de Erika na avenida, mas provavelmente será a mais
ousada. Em 2017, a musa desfilou para a escola sem apostar na nudez por
frequentar a igreja evangélica, junto com a família, na época. Já neste ano,
promete exibir não apenas a tatuagem, mas todo o corpo malhado. "Estou me
preparando emocionalmente e fisicamente para ser destaque nesse Carnaval. Sem
dúvidas, é uma honra fazer parte disso tudo de novo".
A
Vila Maria será a penúltima escola a passar pelo Anhembi na segunda noite do
Grupo Especial do Carnaval paulistano. Com o enredo 'Nas asas do grande
pássaro, o voo da Vila Maria ao império do Sol', a agremiação da zona norte
falará da importância do Sol nas relações entre o Brasil e o Peru.
Fonte: Terra