Quarta-feira, 05 de junho de 2019
Bebê de 9 meses morreu após convulsão e laudo mostrou que vítima
foi estuprada um dia antes.
Casal foi preso após bebê de 9 meses morrer e estupro ser confirmado na Paraíba — Foto: Wellison Vagner/Polícia Civil
O juiz Adilson Fabrício Gomes Filho decidiu manter a prisão preventiva dos pais de uma bebê de 9 meses de vida
que morreu após ter sido estuprada na Paraíba. O casal Ana
Graciele Nascimento Lucena e Francisco Fagner Lucena foi preso na última
quinta-feira (30). O pai é suspeito do estupro e a mãe suspeita de ser
conivente aos abusos.
Com a decisão, o
Francisco Fagner Lucena foi encaminhado para o presídio Geraldo Beltrão, em
João Pessoa. Já a mãe Ana Graciele Nascimento foi encaminhada para o presídio
Júlio Maranhão, também na capital paraibana.
A audiência
aconteceu nesta terça-feira (4), em João Pessoa, depois de sido adiada na
segunda-feira (3). O casal foi preso em Soledade, no Seridó do estado, mas está
em unidades prisionais da capital paraibana depois de terem sido transferidos
da Cadeia Pública de Soledade, por questões de segurança.
A menina de 9 meses
morreu na noite da última quarta-feira (29) após sofrer uma convulsão em um
restaurante na cidade de Soledade, no Seridó paraibano, quando estava com a mãe
e voltando para casa na cidade de São José do Sabugi, no Sertão paraibano. A
criança foi levada para o Hospital de Soledade, mas morreu. O médico que
atendeu a menina percebeu que ela estava com ferimentos graves nos ânus e
acionou a Polícia Militar.
O corpo da menina
foi levado para exames no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de
Campina Grande, onde um laudo confirmou que ela havia sido estuprada um dia
antes de morrer. A Polícia Civil conduziu o pai e a mãe para a delegacia de
Soledade.
Durante o depoimento
a mãe Ana Graciele contou que havia se separado de Francisco Fagner há 7 meses
e que já vivia em união estável com outra mulher, mas que o pai tinha contato
íntimo com a filha. Ana Graciele também disse que Francisco já teria tentado
estuprar a mãe dela.
Por Artur Lira, G1 PB