Domingo, 14 de julho de 2019
Segundo família, cantor de 67
anos fazia tratamento contra um câncer no pâncreas. Ele cantou com Zezé no
início da década de 1980, antes da formação com Luciano.
Capa de um dos três discos gravados por Zazá e Zezé na década de 1980 — Foto: Arquivo pessoal
O cantor Zazá, que fez dupla com Zezé di Camargo na década de
1980, morreu aos 67 anos, em um hospital de Ipameri,
região sudeste de Goiás, onde morava atualmente. Segundo a família, o artista,
cujo verdadeiro nome era Areovaldo Batista da Silva, fazia tratamento por conta
de um câncer no pâncreas.
Zazá morreu na
sexta-feira (12). Ele está sendo velado na cidade. O enterro está previsto para
acontecer às 16h, no Cemitério Municipal.
"Ele descobriu
o câncer há uns dois anos e fazia tratamento. Operou no ano passado e deu uma
melhorada, mas agora piorou e não resistiu", disse ao G1 um
dos oito irmãos vivos de Zazá, o também músico Lázaro Batista da Silva.
Ao G1, a
assessoria de Zezé di Camargo informou que o cantor enviou os "sentimentos
sinceros à família" de Zazá e está em oração para que ele seja recebido na
"santa paz".
Zazá era divorciado
e deixa dois filhos.
A história dos dois
ficou conhecida após ser mostrada no filme "Dois Filhos de
Francisco", que contou a história sobre a carreira de Zezé di Camargo e
Luciano.
Zazá formou dupla com Zezé no início da década de 1980 — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Parceira com Zezé
Zazá foi o terceiro
parceiro de Zezé, com o qual gravou três discos. Depois, a parceria acabou se
dissolvendo. Ele chegou a gravar alguns discos solo, mas não seguiu com a
carreira, embora nunca tenha abandonado a música.
Antes de cantar com Zazá, Zezé começou
fez dupla com o irmão Emival (eram chamados de Camargo e Camarguinho), que
morreu em um acidente de carro. Em seguida, tocou com Neilton, que morreu
vítima de uma parada cardíaca, em 2017.
Após encerrar a
parceria com Zazá, Zezé adotou o sobrenome artístico e formou a dupla com o
irmão, Luciano, que estourou como hit "É o Amor" e se tornou uma das
principais do sertanejo do Brasil.
Por Sílvio Túlio, G1 GO