Quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Matéria de Wellington Farias - PB Agora
O chamado G11 – grupo que
aglutina parlamentares de vários partidos, na Assembleia Legislativa da Paraíba
– tende a ter candidatos às Prefeituras de João Pessoa e Campina Grande,
especialmente. Na Capital, o nome do comunicador Nilvan Ferreira, do Sistema
Correio de Comunicação, é o que tem a simpatia da maioria do grupo. “Pelo menos
até agora”, segundo revelou uma fonte à coluna.
Questionado a respeito, o
deputado estadual Tião Gomes confirmou as informações e acrescentou: “Pelo
menos para nós, do Avante, o nome de Nilvan Ferreira tem uma simpatia
especial”. E foi mais longe: “Teremos candidatos independente de Governo. Nós
não dependemos do Governo…”.
Tião detalhou que, neste
momento, a candidatura de Nilvan Ferreira “também já tem a simpatia da maioria
do grupo, embora não a de todos”. O amadurecimento desse projeto tem sido
discutido internamente pelo G11. “Não existe, ainda, uma definição. Porém, a
tendência do grupo é marchar unido com uma candidatura forte”.
A ideia básica do grupo G11
é ter candidatura própria às prefeituras de João Pessoa e Campina Grande. A
questão está sendo amplamente discutida porque o grupo envolve vários partidos.
Na avaliação do deputado Tião, essa adversidade de partidos também é bom porque
une todos.
Particularmente quando à
eleição em João Pessoa, Avante tenta empinar a candidatura do comunicador
Nilvan Ferreira, mas as definições se darão até janeiro no âmbito do G11. A
propósito de diversidade, o deputado Tião Gomes lembrou que o nome do colega
Wilson Santiago Filho foi previamente lançado, “mas não houve nenhuma afinidade
para se discutir isso”. Até janeiro, segundo o parlamentar, o grupo G11 terá
uma definição sobre as candidaturas.
Com ou sem
Pelo que temos lido e ouvido
nos últimos dias, o G11 não está totalmente alinhado com a gestão de João
Azevedo. A partir das inúmeras entrevistas que foram publicadas, fica claro que
para o grupo, essa história de apoio incondicional não existe. A menos, claro,
que o G11 seja e participe do governo.
Para que lado a balança vai
pender, no entanto, só saberemos quando a Assembleia Legislativa for votar
projetos importantes do interesse do Palácio da Redenção.
O G11 tem sido mais que claro: quer cargo, participação direta no governo e,
inclusive, influenciar nos destinos que a gestão vai tomar…
Wellington Farias - PB Agora