Quinta-feira, 14 de maio de 2020
Conteúdos eram
relativos ao coronavírus e foram considerados nocivos
Conteúdos eram relativos ao coronavírus e foram considerados nocivos
A rede social Facebook
publicou nessa terça-feira (12) relatório sobre as ações tomadas para prevenir
a disseminação de conteúdos falsos ou duvidosos na internet. Segundo o
Relatório de Aplicação dos Padrões da Comunidade, cerca de 50 milhões de
postagens relacionadas ao novo coronavírus,
publicadas tanto no Facebook quanto no Instagram, foram consideradas
incompatíveis com as políticas da empresa.
“Passamos os últimos anos
construindo ferramentas, equipes e tecnologias para ajudar a proteger as
eleições de interferências, evitar a disseminação de desinformação em nossos
aplicativos e manter as pessoas protegidas de conteúdos nocivos”, afirma o
vice-presidente de Integridade do Facebook, Guy Rosen, em comunicado.
O relatório do Facebook diz
também que a maior parte do trabalho de filtragem de conteúdo é feito por
algoritmos de inteligência artificial que identificam conteúdos abusivos com
expressões de discurso de ódio, nudez adulta e atividades sexuais, violência e
conteúdo explícito, bullying e assédio.
Apenas uma parte da filtragem
é reavaliada por revisores de conteúdo, enquanto a maior parte é excluída
automaticamente. “Trabalhamos com mais de 60 organizações de verificação de fatos
que revisam e classificam conteúdos em mais de 50 idiomas ao redor do mundo. No
mês passado, continuamos a expandir nosso programa para adicionar mais
parceiros e idiomas. Desde o início de março, adicionamos oito novos parceiros
e expandimos nossa cobertura para mais de uma dúzia de novos países”, revela
Rosen.
As postagens removidas que
continham desinformação sobre o novo coronavírus foram avaliadas com base em
7.500 artigos científicos usados para comparar fatos entre os textos publicados
nas redes sociais e o entendimento médico-científico atual sobre a doença.
O levantamento também marca a
primeira vez que o Facebook e Instagram divulgam informações sobre apelações
feitas por usuários de ambas as plataformas. De janeiro a março de 2020, das
2,3 milhões de postagens excluídas por violação dos termos de uso, 613 mil
foram restauradas após análise de avaliadores.
Fake news
O relatório destaca ainda o
esforço da empresa para conter o avanço e a disseminação de notícias falsas.
O Facebook anunciou parceria
com a International Fact-Checking Network (IFCN) em um contrato de US$ 1 milhão
que inclui os serviços de 13 organizações de verificação de fatos em todo o
mundo.
Por: Agência Brasil