Quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
Matéria do
Portal do Litoral
O governo já bateu o martelo sobre a
volta do auxílio emergencial. A meta é pagar
quatro parcelas de R$ 200 entre março e junho, valor que poderá subir para R$
250 numa negociação com o Legislativo. Esse é o máximo que a equipe econômica considera viável sem agravar ainda mais as
contas públicas.
Pelos cálculos do governo, poderão ser
beneficiadas até 40 milhões de pessoas, parte delas já inscritas no Bolsa Família. As contas de técnicos da Esplanada são de que, para bancar o
benefício, o Tesouro Nacional terá de se endividar em pelo menos R$ 30 bilhões.
O complemento necessário virá do orçamento do Bolsa Família, previsto em R$
34,8 bilhões para todo o ano de 2021.
Para que o pagamento do auxílio
emergencial seja iniciado ainda em março, o governo precisa, porém, que o
Congresso aprove a PEC Emergencial o mais
rapidamente possível. A minuta do documento já foi distribuída pelo relator da
PEC, senador Márcio Bittar, aos líderes partidários.
Pelo cronograma traçado pela equipe econômica, a
PEC deverá ser aprovada ainda na quinta-feira (25/2) no Senado e, no máximo, em
duas semanas, na Câmara.
A partir daí, o governo editará uma Medida
Provisória definindo o valor efetivo do benefício.
Por: Portal do Litoral