Sábado, 06 de março de 2021
Ministro da Economia deu declaração após
reunião com relator da PEC Emergencial. Guedes não detalhou medida; segundo
ele, antecipação acontecerá após aprovação do orçamento.
Guedes deu a declaração na portaria do ministério, após ter se reunido com o deputado Daniel Freitas (PSL-SC), relator da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC Emergencial. (Foto: Reprodução)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou
nesta sexta-feira (5), sem dar detalhes, que o governo vai antecipar o 13º
"dos mais frágeis" e "dos mais idosos". Segundo ele, a
medida será adotada após a aprovação do orçamento.
Guedes deu a declaração na portaria do
ministério, após ter se reunido com o deputado Daniel Freitas (PSL-SC), relator
da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC Emergencial. O texto já
foi aprovado pelo Senado e enviado para a Câmara.
Em janeiro, o colunista do G1 e da GloboNews
Valdo Cruz informou que o governo federal havia decidido antecipar o 13º de
aposentados do INSS e o abono salarial.
"O abono salarial já foi antecipado.
Agora, assim que aprovar o orçamento, vai ser antecipado o 13º justamente dos
mais frágeis, dos mais idosos, como fizemos da outra vez. O BEM, que é o
programa de preservação de empregos, já estão sendo disparadas as novas bases.
Então, tem mais coisa vindo por aí", declarou Guedes nesta sexta.
O ministro já havia dito que iria retomar o
programa de suspensão de contratos e redução de jornada, mas não deu detalhes
sobre a duração ou sobre o início da nova rodada do programa.
Vacinação
em massa
Também na entrevista desta sexta-feira, Paulo
Guedes voltou a defender a vacinação em massa contra a Covid-19.
Nesta quinta, em um vídeo divulgado pela
assessoria, o ministro já havia dito que a vacinação é necessária porque
"sem saúde, não há economia".
"O grande desafio é a vacinação em massa.
Na saúde, nós precisamos avançar rapidamente para não derrubar a economia
brasileira de novo. Além da dimensão humana, das tragédias, das famílias, tem o
perigo de derrubar a economia de novo e ai você agudiza todo o problema
brasileiro.", afirmou o ministro nesta sexta.
"Agora é saúde, vacinação em massa, não
vamos falar de Bolsa Família agora", acrescentou.
PEC
Emergencial
Após a reunião com Paulo Guedes, o relator da
PEC Emergencial, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), sinalizou que não deve
alterar o texto que foi aprovado no Senado.
"O Brasil tem pressa, a urgência dessa
matéria é evidente e precisamos dar celeridade no processo. Qualquer alteração
nessa PEC faz o Brasil atrasar, portanto vamos discutir e conversar e tentar
acelerar o mais rápido possível a aprovação dessa PEC", disse.
O texto viabiliza a retomada do auxílio
emergencial. A proposta prevê também protocolos de contenção de despesas
públicas e uma série de medidas que podem ser adotadas em caso de
descumprimento do teto de gastos, regra que limita o aumento dos gastos da
União à inflação do ano anterior.
Freitas afirmou que deve apresentar já na
segunda-feira (8) uma minuta do seu relatório.
Por: G1 - Brasília