Terça-feira, 23 de março de 2021
Mulher
foi presa em Campina Grande, dois dias depois do crime registrado em João
Pessoa. Contra ela já havia um mandado de prisão por outro crime.
Marilene foi presa suspeita de matar a companheira com 95 facadas — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
Marilene da Silva Ramos, a
mulher suspeita de matar a companheira com 95 facadas, permaneceu em silêncio
ao longo de seu interrogatório na Polícia Civil de Campina Grande, realizado na
tarde desta segunda-feira (22). Marilene foi presa na cidade no turno da manhã
e, segundo a delegada Suelane Guimarães, que efetuou a prisão, ela tinha
confessado o crime no momento que foi detida, alegando que a relação era
"tumultuada".
O
crime aconteceu no sábado (20), no bairro de Gramame, em João Pessoa. Marilene,
que morava há aproximadamente cinco anos com Gillimara Santos da Costa, de 35
anos, teria matado a companheira usando uma faca do tipo peixeira, mirando
principalmente o coração da vítima.
Já a prisão aconteceu no bairro Vila
Cabral de Santa Terezinha, em Campina Grande, e é por isso que o depoimento
aconteceu na Delegacia de Homicídios da cidade. A delegada Emília Ferraz, que
estava com o caso, informou que vai pedir à justiça a prisão preventiva da
suspeita.
Ela vai responder por feminicídio e por
tentativa de homicídio contra a mãe e o sobrinho de Gillimara, sob a acusação
de ter envenenado ambos.
A
delegada informou também que contra Marilene da Silva Ramos há um mandado de
prisão por homicídio no Rio Grande do Norte. Caberá a justiça, portanto, a
decisão sobre onde ela permanecerá presa.
Com Marilene, foi encontrado vários
documentos e cartões de banco da vítima, no que para a polícia é um forte
indício de que a acusada praticava violência patrimonial.
Por: G1 PB