Quinta-feira, 27 de maio de 2021
Matéria do Folhapress
Reprodução: Internet
LEONARDO VIECELI RIO DE JANEIRO,
RJ (FOLHAPRESS) – A taxa de desemprego bateu recorde e chegou a 14,7% no
primeiro trimestre deste ano. À época, o Brasil tinha 14,8 milhões de pessoas
desocupadas -ou seja, estavam sem trabalho e seguiam em busca de uma vaga.
Com o resultado, a taxa de desemprego
subiu em relação ao trimestre móvel anterior, de outubro a dezembro de 2020
(13,9%). Em igual período anterior, o indicador estava em 14,7%.
Os números foram divulgados nesta
quinta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua), publicada mensalmente.
A chegada da pandemia, em 2020, atingiu
em cheio o mercado de trabalho. Com a paralisação de empresas, houve corte de
vagas em diferentes setores. Restrições à circulação adotadas para conter a
disseminação do coronavírus também dificultaram a busca por emprego.
Nesta quinta-feira, o IBGE também
divulgou os dados da Pnad Contínua Trimestal. Essa pesquisa, publicada a cada
três meses, traz recortes sobre grandes regiões, unidades da federação e
regiões metropolitanas, além dos dados nacionais.
A Pnad Contínua Trimestral também
mostrou que a taxa de desemprego chegou a 14,7% no primeiro trimestre. O
resultado representa alta frente a igual período do ano passado (12,2%).
Economistas consideram que a retomada
consistente do mercado de trabalho depende em grande parte da reação do setor
de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) e é o
maior empregador do país.
Na crise sanitária, serviços diversos
foram prejudicados, incluindo bares, restaurantes e hotéis. Como essas
atividades precisam da circulação de clientes, o avanço da vacinação contra a
Covid-19 é considerado fundamental por especialistas para permitir melhora nos
negócios.
Por: Folhapress