Sexta-feira, 08 de abril-04 de 2022
Decisão ocorreu após um dia de Júri Popular marcado pro
emoção dos parentes e familiares de Expedito.
Leon (à esq.), Dr. Expedito (centro) e José Ricardo (à dir.) (Imagem: Reprodução / Redes Sociais)
Já era
quase madrugada desta sexta-feira (8) quando chegou ao fim o julgamento de Leon
Nascimento dos Santos e José Ricardo Alves Pereira, acusados pela morte do
ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. A vítima foi assassinada durante uma
caminhada perto de onde morava no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Após
ouvir as versões das testemunhas de defesa e acusação, o juiz Marcos William de
Oliveira, do 1º Tribunal do Júri da de João Pessoa, decidiu condenar os réus a 24 anos de reclusão - no caso
de Leon, e 20 anos de prisão - a José Ricardo,
sobrinho de Expedito e acusado de ser o mandante do crime.
Durante
a tratativa, que aconteceu no Fórum Criminal de João Pessoa, Leon foi o primeiro a falar. Ele disse que tirou a
vida de uma pessoa íntegra, se referindo ao médico e ex-prefeito de Bayeux. O
acuso de executar o crime afirmou que foi ameaçado de morte pelo sobrinho
de Expedito. "Eu tirei a vida desse homem íntegro, correto, que não me fez
nenhum mal. Eu agi covardemente", confessou Leon.
Com postura diferente, Ricardo
negou as acusações. "Não mandei matar meu tio, não. Estão
me acusando para ocultar o verdadeiro mandante. Estou sendo vítima de inveja e
ciúmes. Mandaram fazer isso com meu tio e estou aqui porque sou um alvo fácil”,
disse o sobrinho da vítima, que não soube apontar quem seria o verdadeiro
responsável pelo crime. Ele ainda negou conhecer Leon.
Ambos
devem cumprir a pena em regime fechado. O terceiro acusado pelo crime, Gean da Silva Nascimento também
teve a prisão decretada, mas está foragido.
Por: Portal T5