Terça-feira, 19 de abril-04 de 2022
Matéria do paraibaonline.com.br
Foto: Ascom
O
presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, decretou na tarde desta segunda-feira
(18), uma intervenção no partido na Paraíba. Ele fez um desabafo durante
entrevista concedida à imprensa de João Pessoa e disse estar muito decepcionado
com a família Feliciano, que esteve no comando da legenda por mais de uma
década, especialmente com o deputado federal, Damião Feliciano, que se
desfiliou do PDT.
“Quando
se quebra a confiança na vida assim como na política, não tem como continuar
juntos”, disse Lupi alegando que tudo foi colocado à disposição da família para
comandar a legenda na Paraíba, mas eles não souberam corresponder à altura.
“Nós
não somos um partido sucursal de ninguém. Não podemos ter um partido no
qual não se tem a segurança de estar todos unidos”, completou.
Segundo
Lupi, o ato de deserção do deputado às vésperas do prazo de filiação partidária
foi muito doloroso para ele que tinha estima e consideração por todos da
família, mas agora vai ter que rever também a pré-candidatura da
vice-governadora, Lígia Feliciano ao governo do Estado.
“Não
podemos respeitar e admirar como companheiros quem não nós nos quer como
companheiros e não nos tem respeito e a saída do deputado Damião foi a
prova cabal da falta de consideração e respeito e nós vamos ter que reconstruir
o partido da maneira mais dolorosa, que eu jamais gostaria de fazer, mas
felizmente, a nossa função é de preservar a instituição partidária”, disse.
Lupi
garantiu ainda que não haverá perseguição a nenhum dos pré-candidatos a
deputado estadual ou federal. Ele vai nomear uma comissão interventora para
reconstituir o PDT na Paraíba. Segundo ele, quem vai comandar o partido
representando a executiva nacional é o advogado Marcos Ribeiro, presidente da
Comissão de Ética do partido e ex-secretário particular do então presidente
Leonel Brizola (in memoriam).
Por: paraibaonline.com.br