Terça-feira, 17 de maio-05 de 2022
Matéria da Assessoria da CNBB NE 2
Foto: Padre Francisco Fernandes – Arquidiocese de Natal
O
episcopado do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB NE2 – PB, PE, RN e AL) deu início, nesta segunda-feira (16), à Visita ad
Limina Apostolorum.
Ao
todo, serão cinco dias intensos de reuniões com os dicastérios e organismos da
Cúria Romana, e celebrações nas basílicas papais, culminando com uma audiência
com o Papa Francisco, no dia 20.
Essa
peregrinação a Roma acontece a cada cinco anos e estava prevista para 2020, mas
foi adiada devido à pandemia de covid-19.Visita
ad limina Apostolorum significa no liminar, na soleira, nos limites ou estradas
das Basílicas dos Apóstolos Pedro e Paulo.
Segundo
a tradição, os bispos diocesanos e outros prelados visitam os sepulcros dos
Apóstolos conservados na cidade italiana.
Bispos,
arcebispos e administrador diocesano da CNBB NE2 chegam para esse momento após
uma semana de peregrinação por Assis, Laciano e San Giovanni Rotondo.
Foram
momentos de oração e partilha entre os pastores sobre a caminhada pastoral e
espiritual de cada uma das 21 dioceses do Regional.
“Com o
recente Motu Proprio Praedicate Evangelium, percebemos que, com a reforma da
Cúria Romana, o papa deseja que os organismos da Cúria sejam instrumento de
diálogo, de partilha de experiências, de correção de rumos, de aprendizado.
Queremos, então, compartilhar nossa história eclesial e missionária vivida
nestes últimos anos, especialmente as agruras e esperanças da travessia desse
tempo de pandemia”, afirma o bispo de Garanhuns (PE) e presidente da CNBB NE2,
dom Paulo Jackson.
Às
10h30 da sexta-feira ocorrerá a audiência com o papa Francisco.
No
encontro com o Pontífice, os bispos apresentam um relatório sobre o estado
pastoral das dioceses e ouvem seus conselhos. A visita ad Limina, para as
Igrejas diocesanas, é ocasião para consolidar os vínculos de fé, de comunhão e
de disciplina com a Igreja de Roma.
“Queremos
falar ao papa sobre nossa solidariedade em seus sofrimentos físicos, nas
calúnias, incompreensões e perseguições sofridas. Queremos renovar nossa mais
profunda unidade com o seu magistério”, disse dom Paulo Jackson.
Por: *
Fonte: CNBB NE 2