Quarta-feira, 18 de maio-05 de 2022
Na noite desta terça-feira (17), o corpo da juíza ainda estava no
Instituto Médico Legal (IML), de Belém.
O corpo da juíza foi encontrado dentro de um carro em Belém (Foto: Reprodução)
O corpo da juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, de 47
anos, será velado na cidade de Campina Grande, na Paraíba. O enterro da
magistrada deverá acontecer na cidade de Barra de Santana, onde nasceu.
Na noite desta terça-feira (17), o corpo da juíza ainda estava no
Instituto Médico Legal (IML), de Belém. Parentes de Mônica são aguardados para
realizar a liberação do corpo.
O corpo da juíza paraibana Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira
foi encontrado na
manhã desta terça-feira (17) sem vida em um prédio em Belém, no
Pará, onde residia com o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira
Júnior, titular do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). Ela era prima da
vereadora Ivonete Ludgério (PL), ex-presidente da Câmara Municipal de Campina
Grande.
O magistrado, que era casado com Mônica, foi quem levou o corpo da
companheira à Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Belém. Ela apresentava
um ferimento por arma de fogo. De acordo com o depoimento de João Augusto, a
juíza teria cometido suicídio. A versão é investigada pela polícia.
Familiares contaram que Mônica e João Augusto já tinha um relacionamento
de dois anos e quase um ano de casados. Ela viajava com frequência até
Belém.
A Polícia Científica do Pará contestou o
local informado sobre a morte da juíza. Segundo o marido, ele a
encontrou morta, dentro do carro dele, no estacionamento do edifício Rio Miño,
que fica na avenida Gentil Bittencourt, nº 1226. A administração do condomínio
negou que o casal morasse lá ou mesmo tivesse estado no local.
Após diligências no local, os peritos da PCP disseram que o caso, de
fato, não teria ocorrido no prédio que fica na avenida Gentil Bittencourt. A
administração do condomínio confirmou que o juiz morou lá, mas havia saído há
pelo menos cinco anos. Não havia nenhum registro de entrada ou saída do casal,
nem como moradores e nem como visitantes. O condomínio nem mesmo conhece a
juíza Monica e nenhum funcionário ouviu o barulho de um tiro.
O juiz morava no edifício Real Dream, que fica na travessa Três de Maio.
A PCP então foi o local, ainda pela manhã, para analisar a cena do caso.
O endereço constava no boletim de ocorrência do caso, que segue sob
investigação da Polícia Civil, a princípio, como possível suicídio. Mas a
Divisão de Homicídios não descarta nenhuma linha de investigação, logo, um
possível homicídio não está descartado nesta primeira etapa da investigação.
Por: Isabela Melo