Sábado, 02 de julho de 2022
'Paraíba que Acolhe' é voltado para
crianças e adolescentes de famílias de baixa renda que perderam pais ou
responsáveis em decorrência da Covid
‘Paraíba que Acolhe’ entrou em vigor em dezembro e ainda tem baixa adesão (Foto: Divulgação)
Em vigor desde dezembro do ano passado, o programa ‘Paraíba que
Acolhe’, que prevê auxílio mensal de R$ 500 para crianças e adolescentes que
ficaram órfãos na pandemia, só registrou 46 beneficiários. O Governo do Estado
estima que mais de 690 pessoas com direito ao benefício ainda não procuraram o
serviço.
O programa é
voltado para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda que perderam os
pais ou responsáveis legais em decorrência da Covid-19. O benefício será pago
até essas pessoas completarem a maioridade. O objetivo é assegurar o
direito à garantia da vida, saúde, educação, lazer e acesso à alimentação.
O acesso ao
benefício ocorre por meio do cadastro social realizado pelos
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que também estão
responsáveis pelo acompanhamento das famílias ou rede
social que acolheu as crianças e adolescentes órfãos em virtude da
pandemia da Covid-19.
Além do auxílio
financeiro, as crianças e adolescentes têm
acompanhamento do rendimento escolar e são inseridas nas redes socioassistencial
e de saúde do Estado.
A doméstica
Valmira Santana Duarte está entre as poucas pessoas que procuraram o serviço
até o momento. Ela não sonhava em ser mãe, mas, de repente, com a perda da irmã
pela Covid-19, passou a criar os quatro sobrinhos. Cada criança passou a
receber R$ 500. “Esse benefício foi parte da solução de uma caminhada difícil e
eu só tenho a agradecer. Ele traz segurança para eu não ter que estar pedindo
as coisas”, desabafou.
O ‘Paraíba que
Acolhe’ é resultado de uma ação da Câmara Temática da Assistência
Social do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento
Sustentável do Nordeste (Consórcio
Nordeste), que estabeleceu o programa ‘Nordeste Acolhe’ em todos
os estados da região.
Por:
Portal Correio