Sistema de trens pode ser expandido para pelo menos quatro cidades da Paraíba. Mari está entre alas
Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2015
As cidades de Mari, Cruz do
Espírito Santo, Itabaiana e Guarabira estão entre as que podem ter ramais do
sistema ferroviário metropolitano já instalado na Grande João Pessoa. A
informação foi confirmada ao Portal Correio pelo superintendente da Companhia Brasileira
de Trens Urbanos (CBTU), Wladme Macedo.
Durante reunião com o prefeito de Mari, Marcos Martins, Macedo afirmou que a CBTU tem interesse em esticar as linhas, mas esse procedimento depende do governo federal. Segundo o superintendente, as prefeituras estão de olho nos ramais da Transnordestina na Paraíba, já descartados pelo governo federal, e que alcançam várias cidades do estado, inclusive as quatro mencionadas acima. Também houve encontros e discussões com outros prefeitos do Brejo e da Grande João Pessoa.
Wladme explicou que os prefeitos interessados em ampliar o sistema de trens devem fazer solicitações formais aos ministérios das Cidades e dos Transportes. Só depois desse procedimento burocrático vencido e com as devidas autorizações, é que a CBTU poderá agir.
“A Companhia não tem autonomia para decidir sobre a utilização das linhas da Transnordestina na Paraíba. O caso cabe ao governo federal, por meio dos dois ministérios, mas a CBTU tem interesse na ideia e orientou os prefeitos que procurem Cidades e Transportes para que seja resolvido. Estando autorizado, a CBTU tem todas as competências para seguir em frente com a ampliação das linhas da região metropolitana”, explicou Wladme.
Hipótese de funcionamento
Wladme Macedo adiantou como poderia ser o funcionamento do sistema ampliado de trens para outras cidades da Grande João Pessoa, como Cruz do Espírito Santo, e municípios próximos, como Itabaiana.
A ideia inicial contemplaria uma estação de integração em Santa Rita que permitiria baldeação para os outros municípios.
Caso o sistema novo de VLTs não fosse suficiente para chegar até esses locais, já com as oito composições, os trens antigos seriam reformados, ganhariam ar-condicionado e as linhas também passariam por reformas.
Durante reunião com o prefeito de Mari, Marcos Martins, Macedo afirmou que a CBTU tem interesse em esticar as linhas, mas esse procedimento depende do governo federal. Segundo o superintendente, as prefeituras estão de olho nos ramais da Transnordestina na Paraíba, já descartados pelo governo federal, e que alcançam várias cidades do estado, inclusive as quatro mencionadas acima. Também houve encontros e discussões com outros prefeitos do Brejo e da Grande João Pessoa.
Wladme explicou que os prefeitos interessados em ampliar o sistema de trens devem fazer solicitações formais aos ministérios das Cidades e dos Transportes. Só depois desse procedimento burocrático vencido e com as devidas autorizações, é que a CBTU poderá agir.
“A Companhia não tem autonomia para decidir sobre a utilização das linhas da Transnordestina na Paraíba. O caso cabe ao governo federal, por meio dos dois ministérios, mas a CBTU tem interesse na ideia e orientou os prefeitos que procurem Cidades e Transportes para que seja resolvido. Estando autorizado, a CBTU tem todas as competências para seguir em frente com a ampliação das linhas da região metropolitana”, explicou Wladme.
Hipótese de funcionamento
Wladme Macedo adiantou como poderia ser o funcionamento do sistema ampliado de trens para outras cidades da Grande João Pessoa, como Cruz do Espírito Santo, e municípios próximos, como Itabaiana.
A ideia inicial contemplaria uma estação de integração em Santa Rita que permitiria baldeação para os outros municípios.
Caso o sistema novo de VLTs não fosse suficiente para chegar até esses locais, já com as oito composições, os trens antigos seriam reformados, ganhariam ar-condicionado e as linhas também passariam por reformas.
Foto: Trens antigos seriam restaurados para expansão
Créditos: Divulgação/CBTU
Transnordestina
O sistema de linhas férreas da Transnordestina começa no Porto de Pecém, em São
Gonçalo do Amarante (CE), e segue para o Porto de Suape, em Ipojuca (PE), com
aproximadamente 1,7 mil km, passando ainda pelo Piauí.
De acordo com Wladme Macedo, o trecho da Transnodestina que há na Paraíba não
será utilizado pelo governo federal e pode ser disputado pelas cidades que têm
interesse em instalar sistemas de trens.
Recentemente, o deputado federal Rômulo Gouveia
(PSB) disse que vai trabalhar pela implantação do VLT em Campina Grande,
a 130 km de João Pessoa, no Agreste do estado.
Sistema atual
Atualmente, o Sistema de Trens Urbanos de João
Pessoa é operado por composições a diesel. Apenas uma linha férrea permite a
operação do sistema e tem 30 km de extensão, passando por João Pessoa,
Cabedelo, Bayeux e Santa Rita, com 10 estações em operação, transportando cerca
de 10,1 mil passageiros/dia.
Foto: Sistema de trens atual de João Pessoa
Créditos: Divulgação/Site da CBTU
Ampliação confirmada
Conforme a CBTU, todo o sistema de trens da região metropolitana será
substituído por oito composições do VLT.Duas delas já estão na Paraíba,
sendo que uma está em operação de forma experimental.
Em quatro anos, a partir de 2015, todas as estações deverão ser reformadas, novos
pontos construídos e o sistema de trens metropolitano definitivamente
modernizado. O investimento inicial já chega a R$ 70 milhões, provenientes do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, do governo federal.
Com Portal Correio da PB