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Sérgio Moro marca interrogatório de José Dirceu em ação da Lava Jato.

Sábado, 28 de Novembro de 2015.
O juiz Sérgio Moro marcou a data em que deverá interrogar José Dirceu no processo a que o ex-ministro responde na Justiça Federal do Paraná. O depoimento foi marcado para o dia 29 de janeiro de 2016, às 14h, na sede da Justiça em Curitiba.
Preso no Paraná desde o início de agosto, José Dirceu responde pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além dele, outras 14 pessoas são rés na ação penal que investiga o pagamento de propina pela Engevix para agentes da Diretoria de Serviços da Petrobras e para o Partido dos Trabalhadores (PT).

Veja as datas dos interrogatórios:
- 20/01 – Milton Pascowitch, José Adolfo Pascowitch e Pedro José Barusco Filho;
- 22/01 - Julio Gerin de Almeida Camargo, Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura e Olavo Hourneaux de Moura Filho;
- 25/01 - João Vaccari Neto, Renato de Souza Duque, Roberto Marques e Júlio Cesar dos Santos;
- 27/01 - Cristiano Kok e José Antunes Sobrinho e Luiz Eduardo de Oliveira e Silva;
- 29/01 - Gerson de Melo Almada e José Dirceu de Oliveira e Silva.

Após a fase de interrogatórios, as partes do processo podem pedir as últimas diligências ao juiz, que estabelece prazo para apresentações das alegações finais. O passo seguinte é a sentença.

Ao marcar as datas, o juiz observou que o prazo longo até os dias dos interrogatórios ocorre por conta do recesso judiciário, e também porque a defesa de José Dirceu insiste em ouvir testemunhas que residem no exterior.

A denúncia
Conforme o procurador da República Deltan Dallagnol, a denúncia envolve atos ilícitos no âmbito da diretoria de Serviços da Petrobras, e abarca 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva, entre os anos de 2004 e 2011.

O valor de corrupção envolvido nestes atos foi estimado em R$ 60 milhões, e cerca de R$ 65 milhões foram lavados.

Conforme o procurador Roberson Pozzobon, a participação da Engevix e seus executivos se dava através de projetos da empreiteira com a diretoria de Serviços da Petrobras. "Dentro desses projetos, foram efetuados depósitos em favor dos operadores Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo", explicou.

Segundo Pozzobon, o pagamento da propina era feito através de contratos ideologicamente falsos firmados entre a Engevix e a Jamp, empresa de Pacowitch. O dinheiro era repassado para Pedro Barusco, Renato Duque e para o núcleo político, que incluía Dirceu.

De acordo com o despacho em que a denúncia do MPF foi recebida, metade das propinas acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Serviços da Petrobras no esquema de corrupção era a destinada a agentes da estatal, e a outra metade ia para o Partido dos Trabalhadores.

O dinheiro, segundo a denúncia, era recolhido pelo então tesoureiro da legenda João Vaccari Neto, por solicitação do então diretor Renato Duque.

"Ainda segundo a denúncia, parte das propinas acertadas (...) era destinada ao
acusado José Dirceu de Oliveira e Silva e a Fernando Antônio Guimarães Hourneaux
de Moura, por serem responsáveis pela indicação e manutenção de Renato Duque no
referido posto", escreveu Moro. A parte que cabia aos dois vinha da parcela do partido, de acordo com a acusação.



G1 

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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