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Efeito do Facebook sobre o cérebro é semelhante ao da cocaína.

Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016.
A comparação é exagerada, mas semelhanças existem – Reprodução / FacebookDetox <http://goo.gl/mna8ZZ>
Até 11% das pessoas sofrem de alguma forma de dependência de tecnologia — e um estudo de tomografia mostrou que o Facebook afeta o cérebro de uma forma semelhante a drogas como a cocaína.
Segundo o “Metro UK”, o Professor Ofir Turel, da Universidade Estadual da Califórnia em Fullerton, monitorou os cérebros de 20 voluntários — e descobriu que o sistema “amígdala-corpo estriado”, envolvido no vício em drogas, foi afetado quando essas pessoas viam imagens relacionadas ao Facebook.
Mas há diferenças, diz Turel — o que significa que é mais fácil parar com o Facebook do que, por exemplo, uma hábito pesado de uso de crack.
Turel diz: “O sistema impulsivo pode ser comparado com o acelerador de um automóvel, enquanto o sistema inibitório pode ser comparado a um freio. Em vícios, existe uma aceleração muito forte associada com o sistema impulsivo, muitas vezes relacionada a um sistema inibidor em mau funcionamento”.
Os voluntários — todos os usuários do Facebook — tiveram que pressionar botões quando viam imagens relacionadas com a rede social e sinais de trânsito.
Turel diz: “Os participantes responderam a estímulos do Facebook mais rápido do que o fizeram para os sinais de trânsito. Isso é assustador quando você pensa sobre isso, uma vez que significa que os usuários podem responder a uma mensagem de Facebook em seu dispositivo móvel antes de reagir às condições de tráfego, caso estejam eles usando a tecnologia enquanto na estrada”.
Mas o sistema inibitório — também envolvido no vício em drogas — não parecem ser afetado.
“Esta é uma boa notícia, uma vez que significa que o comportamento pode ser corrigido com tratamento. Especula-se que o comportamento do vício, neste caso, decorre da baixa motivação para controlar o hábito, o que se deve em parte às consequências sociais e pessoais relativamente benignas de uso excessivo da tecnologia, em comparação com, digamos, o abuso de substâncias”, conclui.


As informações são do Jornal O Globo.

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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