Domingo, 21 de Fevereiro de 2016.
"Já avisei, se me afastarem ou se a denuncia for aceita no STF, quem vai ser prejudicado é o Governo, vou entregar todo mundo, não vou poupar" disse Eduardo Cunha - Presidente da Câmara.
As outras duas contas foram bloqueadas em abril deste ano com
um saldo de US$ 2,5 milhões. Em valores atualizados, o saldo corresponderia a
cerca de R$ 10 milhões. As contas — que foram bloqueadas a partir de uma investigação
sobre suposto envolvimento do presidente da Câmara em corrupção e lavagem de
dinheiro — estão em nome de empresas offshores que têm como beneficiários Cunha
e Cláudia Cruz.
Os documentos contém detalhadas informações sobre os donos
das contas. Pelo documento, um dos beneficiários é brasileiro, chama-se Eduardo
Cosentino da Cunha e nasceu em 29 de setembro de 1958, data de nascimento de
Cunha. Uma das offshores atribuída ao deputado é chamada de Orion. Autoridades
brasileiras e suíças não têm dúvida de que as contas pertencem ao presidente da
Câmara.
INDÍCIOS EVIDENTES
Segundo um investigador, os indícios contra o deputado são evidentes. Diferentemente do que aconteceu com o ex-prefeito Paulo Maluf, Cunha não terá como negar a responsabilidade sobre contas e offshores, diz a fonte. O relatório contém extratos da movimentação financeira das duas contas. Uma delas recebeu, entre maio e junho de 2011, quatro depósitos. Três depósitos de 250 mil francos e um de 311,7 mil francos.
Segundo um investigador, os indícios contra o deputado são evidentes. Diferentemente do que aconteceu com o ex-prefeito Paulo Maluf, Cunha não terá como negar a responsabilidade sobre contas e offshores, diz a fonte. O relatório contém extratos da movimentação financeira das duas contas. Uma delas recebeu, entre maio e junho de 2011, quatro depósitos. Três depósitos de 250 mil francos e um de 311,7 mil francos.
O Ministério Público suíço informa que Cunha foi devidamente
notificado do bloqueio das contas. Os documentos foram enviados na última
quarta-feira para a Procuradoria-Geral da República, numa operação intermediada
pelo Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça. Caberá
agora ao procurador-geral, Rodrigo Janot, decidir se pede ao Supremo Tribunal
Federal (STF) abertura de novo inquérito ou se apresenta nova denúncia contra
Cunha.
A fonte é do Jornal
PensaBrasil.