Domingo, 13 de Março de 2016.
Camisinhas foram apreendidas
Uma professora de 52 anos de idade e que leciona em uma escola
pública do município do Conde, na Grande João Pessoa, foi presa, no início da
tarde desta sexta-feira (11), suspeita de permitir que crianças e adolescentes,
entre os 12 e 17 anos, praticassem atos sexuais na casa dela, além de promover
o consumo de drogas entre eles. Segundo a polícia, as práticas sexuais eram
incentivadas pela professora e aconteciam com alunos da escola onde ela
trabalhava. A alegação da suspeita é de que os atos faziam parte do trabalho de
uma ONG que ela gerenciava.
De acordo com o
delegado Luiz Eduardo, da Polícia Civil no Conde, a professora foi presa a
partir de um mandato de prisão, além de busca e apreensão de objetos da casa
dela.
A ação da polícia
aconteceu no fim da manhã desta sexta-feira e encontrou diversos preservativos
usados espalhados em cômodos da casa da professora, além de materiais que eram
utilizados pela professora para ensinar as crianças e adolescente a colocarem os
preservativos.
“Cumprimos os
mandatos de busca, apreensão e de prisão. Na casa dela encontramos diversos
objetos utilizados nas práticas sexuais dos jovens, além de drogas.
Inicialmente ela negou, mas depois afirmou que trazia os jovens para a casa
dela para que eles fizessem parte de um trabalho de uma ONG chamada Puro Amor,
que seria gerenciada por ela, e que tinha a intenção de orientar sexualmente as
crianças e os jovens”, contou o delegado.
Ainda segundo o
delegado, além dos materiais apreendidos, depoimentos das crianças e dos
adolescentes confirmam a prática sexual na casa da professora. Porém, ficou
constatado que a professora incentivava o ato, mas não participava deles.
“Na investigação não
encontramos provas, tanto em depoimentos como na casa, de que a professora
participava ativamente da prática sexual. O que temos de concreto é que ela
incentivava os jovens. Também temos relatos de meninas que afirmaram ter
perdido a virgindade durante ato sexual na casa da professora”, concluiu o
delegado.
A professora foi
encaminhada para um presídio feminino de João Pessoa, onde deve ficar em uma
cela especial, já que possui curso superior.
Portal Correio