Sábado, 19 de Março de 2016.
A mutilação genital é considerada, em
alguns países, como uma tradição, uma herança cultural. Em muitos outros é crime.
Fato é que ele é feito sem o consentimento da mulher e, portanto, viola seus
direitos. A Unicef (Fundo das Nações Unidas
para a Infância) fez um levantamento que mostra que o número de mutilações
mulheres mutiladas é muito maior do que o anteriormente estimado e grande parte
delas nem chegou aos 15 anos. Os dados foram divulgados no dia 5 fevereiro
de 2016.
Quantidade de mulheres mutiladas
De acordo com a Unicef, existem pelo menos 200 milhões de
mulheres e meninas vivas que passaram por uma mutilação genital. São 70 milhões
a mais do que se acreditava anteriormente. A tendência é que os números continuem
a crescer significativamente pelos próximos 15 anos caso nada seja feito para
brecar essa evolução.
O
que é a mutilação genital feminina?
A mutilação genital feminina refere-se a uma série de
diferentes procedimentos que lesionam a genitália da mulher. Eles diferem de
acordo com a região e a cultura em que são realizados e podem ser
caracterizados pelo corte para retirada apenas do clitóris, por exemplo, ou por
agressões maiores e retirada de todos os órgãos genitais externos. Seja qual
for a extensão da violência, ela pode colocar em risco a vida das mulheres
A mutilação genital tende a crescer caso não sejam adotadas novas políticas para evitá-la
Complicações
Infecções, sangramento e cicatrizes são algumas das
complicações a que é exposta a mulher mutilada.
Idade em que as mulheres são mutiladas
De acordo com os dados da Unicef, meninas com 14 anos ou
menos representam 44 milhões das mutilações. Na maioria dos países, a maior
parte das meninas sofrem mutilação antes mesmo dos 15 anos.
Países que mais fazem mutilação
Apesar de a violência ser cometida em 30 países, 3 deles
são responsáveis por metade dos casos: Egito, Etiópia e Indonésia.
Bolsa de mulher


