Terça-feira, 22 de novembro de 2016
O mais importante, a
volta para a primeira divisão, ainda depende das próprias forças: basta vencer
na última rodada, no próximo sábado, o Ceará, em casa. Mas a participação do
Vasco na Série B entra para a história como a com mais vexames de um gigante.
A derrota para o
Criciúma, no sábado, foi a 11ª do time carioca na competição em 37 rodadas.
Desde que Palmeiras e Botafogo jogaram a segunda divisão em 2003, dando início
a uma série de dez participações de um dos 12 principais grandes do país, o máximo
de derrotas antes deste Vasco era do Botafogo, com oito, por duas vezes (em
2003 e 2015).
Em 2014, quando
também já havia sofrido para subir, o Vasco perdeu sete vezes, assim como o
Palmeiras em 2013 e o Atlético-MG em 2006. Campanhas com seis derrotas foram
duas: do mesmo Vasco em 2009 e do Grêmio em 2005. Impecáveis foram o
Corinthians em 2008 e o Palmeiras em 2003, que saíram derrotados apenas três
vezes.
O exagerado número de
derrotas não é o único motivo que faz o Vasco de 2016 penar contra times de
orçamento muito menor. Desde que a Série B passou a ser disputada em pontos
corridos, em 2006, todos os grandes subiram com mais de 70 pontos. A exceção é
o Vasco em duas oportunidades: agora, quando tem 62 pontos, e em 2014, quando
somou 63.
A equpe comandada por
Jorginho marcou 52 gols e sofreu 40. O saldo positivo de apenas 12 tentos é o
menor de um grande na divisão de acesso nos pontos corridos. O Corinthians de
2008, por exemplo, terminou a competição com um saldo de 50 gols.
Se não fazer sua
parte e não vencer o Ceará, o Vasco terá que torcer contra o Náutico, que
recebe o desesperado Oeste, no Recife.
Além de Vasco e
Náutico, o Bahia também está na luta por uma das duas vagas de acesso abertas:
Atlético-GO e Avaí já subiram.
ESPN