Quinta-feira, 01 de dezembro de 2016
Um piloto de um avião que
viajava próximo ao voo da Chapecoense relatou ter ouvido a conversa entre a
tripulação da aeronave acidentada e a torre de controle do aeroporto de
Medellín. Segundo a imprensa colombiana – “Rádio Caracol” e o site “El
Espectador”, o funcionário da Avianca narrou o diálogo.
Inicialmente, segundo o piloto, a tripulação do voo da Lamia
pediu prioridade de pouso do Aeroporto Rio Negro por conta de problemas de
combustível.–
Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao
localizador, temos problemas de combustível – teria dito o piloto da Lamia.
A controladora do aeroporto teria negado a permissão por conta de outro voo da
VivaColômbia. Foi então que o comandante do voo da Chapecoense decretou
emergência. Nas redes sociais, Maysa Brito, de
férias na Colômbia, relatou que seu avião também teve problemas na Colômbia
– Temos um problema. Temos um avião aterrissando de emergência.
Não pode proceder – respondeu a controladora.
Enquanto a controladora, segundo o piloto da Avinca, indicou que
seu voo pousasse na pista 1, a tripulação do voo da Chapecoense confirmou a
pane elétrica e decretou situação de emergência
– Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha
elétrica.
Posteriormente a torre de controle perdeu o contato com o avião.
71 pessoas morreram no voo que levava a Chapecoense para o primeiro jogo da
decisão da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional,
em Medellín. 6 sobreviveram.
G1