Domingo, 28 de maio de 2017
O golpe contra a democracia
brasileira, liderado pelo senador afastado Aécio Neves e pelo ex-deputado
Eduardo Cunha, em benefício de Michel Temer, foi alimentado por pagamentos de
propina, segundo a delação de Joesley Batista.
Um
dos trechos do depoimento do dono da JBS revela que Temer pediu e recebeu
propina durante o período que antecedeu o golpe contra a presidente legítima
Dilma Rousseff.
Segundo
Joesley, Temer o convidou para uma reunião em seu escritório político, já no
curso do processo de impeachment, e lhe pediu ajuda financeira para despesas de
marketing político.
O
valor acertado foi de R$ 300 mil e, segundo Joesley, foi entregue ao marqueteiro
Elsinho Mouco, que há muitos anos atua para Temer e para o PMDB.
Segundo
o dono da JBS, a quantia foi entregue em espécie em sua casa.
Procurado,
o marqueteiro de Temer ainda não se pronunciou.
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POLÍTICA – 247