Sábado, 05 de agosto de 2017
O corpo da pequena Agatha Nicole Silva Victorino, de apenas 6
anos, foi encontrado, na madrugada desta sexta-feira, dentro de uma mala jogada
num rio no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio. A menina estava desaparecida
desde as 17h desta quinta-feira, após ser levada do quintal de casa, na Rua 24
de Maio, também no Engenho Novo. Segundo o avô dela, um homem que é conhecido
na região foi quem pegou a criança.
Moradores da região
viram um homem moreno — com cerca de 1,70m e que carregava uma mochila colorida
— arrastar uma mala e jogá-la no rio. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros
foram acionados para o local. A mala foi retirada da água e, dentro dela,
estava o corpo da menina.
O cadáver de Agatha
Nicole já se encontra no Instituto Médico Legal (IML). O avô dela disse que a
família, agora, espera que o suspeito seja logo preso.
A avó da
menina, Edir Silva, disse que uma mulher disse à mãe da criança que viu um
homem jogando uma mala no rio por volta das 22h de quinta. “Eu fiquei sabendo
de madrugada, umas 4h. Segundo me relataram, a minha filha saiu para procurar
ela e apareceu uma moça e que falou que tinha visto um homem, um cracudo, jogar
uma mala dentro do rio. Ela disse que fez estouro tão grande e ela correu pra
ver e viu que tinha uma perninha, logo viu que era uma menina. Minha filha
correu pra lá na hora”, disse a avó da menina Agatha Nicole.
O corpo foi achado
pelos bombeiros do quartel de Vila Isabel, que o retiraram da água pouco depois
das 23h e o levaram para o Instituto Médico-Legal. A avó da criança disse que
Agatha era uma menina muito simpática, falava com todo mundo, e acredita que
isso tenha facilitado o crime.
“Todo mundo
conhecia ela. Ela estava brincando do lado de dentro do quintal. Lá tem portão.
Não sei se deixaram aberto e ele a chamou e ela foi. Ela era uma criança muito
‘dada’. Eu brigava, falava que ela não tinha que falar com quem não conhece.
Ela era muito simpática, até demais. Minha menina era tão bonita, ela era tão
meiga, toda pessoa que via, ela abraçava, isso aí facilitou", disse Edir.
G1