Sexta-feira, 08 de junho de 2018
Com uma fila imensa, porém organizada, a arena já
estava lotada bem antes do início do jogo desta quinta-feira (7/6)
O Flamengo
venceu o Fluminense por 2 x 0 na noite desta quinta-feita (7/6), com gols
de Henrique Dourado, de pênalti, aos 30 minutos do primeiro tempo; e Felipe
Vizeu, aos 24 do segundo, em um Mané Garrincha marcado pelo clima amigável das
torcidas dos dois times.
A vitória manteve o
Rubro-Negro isolado na liderança do Campeonato Brasileiro, com 23 pontos –
cinco de vantagem sobre o segundo colocado, o Sport. Já o Tricolor caiu uma
posição e fechou a 10ª rodada na 10ª colocação.
Com uma fila imensa, porém
organizada, a arena já estava lotada bem antes do início do jogo. O gramado,
que andava meio castigado quando o Mané recebeu partidas do Candangão, desta
vez estava liso como um tapete, lembrando muito a qualidade vista nos jogos da
Copa de 2014.
Os preços na lanchonete estavam
acessíveis, considerando o porte do evento. A garrafa de água de 500
ml era vendida a R$ 5, mas havia água gratuita em bebedouros.
Cerveja – apenas sem álcool – e
refrigerante saíam a R$ 6 a lata. Cachorro-quente e pipoca custavam R$ 10.
Churros e batatas fritas, R$ 5. Apesar de 60 mil pessoas assistirem ao
jogo, vendedores ambulantes evitaram filas nas cantinas, mesmo durante o
intervalo.
Embora os banheiros estivessem limpos e bem
conservados, não havia lixeiras nem papel higiênico.
“Pagar
R$ 10 no cachorro-quente até que é tranquilo. Na Copa, cobravam R$ 18, se não
me engano. O ruim é só essa cerveja zero, choca e quente. Podiam liberar uma
cervejinha ou chope dentro do estádio”, brinca o servidor público Fábio Costa,
que foi com o filho torcer pelo Flamengo.
O aposentado José Carlos
Magno nasceu no Rio de Janeiro e se mudou com o pai para Brasília quando ainda
era adolescente. Para ele, o clima festivo poderia se repetir em todos os
jogos. “Melhor que o Maracanã. Sempre assisto a jogos do Flamengo quando vou ai
Rio, não tenho mais idade para correr de pancadaria de torcida organizada. Aqui
é bom porque é tranquilo”, elogia.
Metrópoles