Quarta-feira, 17 de setembro de 2018
Delegado
afirmou que a demora entre o recolhimento do corpo e a liberação para
sepultamento ocorreu por conta da dificuldade de identificação da vítima
Victoria Albuquerque tinha 17 anos quando foi morta (Foto: Reprodução)
Um ano e três meses depois do
assassinato da adolescente Victória Albuquerque, que tinha 17 anos na época do
crime, a família pôde finalmente sepultar os restos mortais dela no Cemitério
de Cajazeiras, município do Sertão paraibano, a 490 quilômetros de João Pessoa,
em cerimônia ocorrida na tarde desta terça-feira (16).
Victória desapareceu em julho de 2017 e
o corpo da adolescente foi encontrado no dia 15 de agosto do ano passado. Ao Portal
Correio, o delegado seccional de Cajazeiras, Glauber Fontes,
afirmou que a demora entre o recolhimento do corpo e a liberação para
sepultamento ocorreu por conta da dificuldade de identificação da vítima.
“Houve uma dificuldade com relação
a identificação oficial do corpo com o exame de DNA, já que quando ele foi encontrado
já estava em estado de decomposição. Foram feitos alguns exames e nesse último
é que conseguimos identificar a vítima e liberar o corpo para sepultamento”,
afirmou o delegado.
DNA
inconclusivo
No mês de abril, ao Portal
Correio, o então diretor-geral do Instituto de Perícia
Científica (IPC), Israel Aureliano, afirmou que o corpo havia passado por 12
exames de DNA, mas todos os exames foram inconclusivos para determinar se os
restos mortais eram de Victória Albuquerque.
“Nossa dificuldade é que não ainda
conseguimos estabelecer ligação genética de DNA entre os retos mortais e o
material genético dos familiares. O exame pode dar três resultados: positivo,
em caso de material genético sendo da jovem; negativo, caso o material não
sendo dela; e inconclusivo, quando não conseguimos definir se o material é ou
não dela. Até agora só obtivemos resultado inconclusivo”, disse Israel
Aureliano em abril.
O caso
Victória Albuquerque tinha 17 anos
quando foi assassinada. Ela esteve desaparecida por cerca de 40 dias. Quando
ossos foram encontrados próximo a um açude na Zona Rural de Cajazeiras, junto a
peças de roupa e calçados, a mãe de Victória confirmou que aqueles eram os
pertences da jovem.
Fonte: Halan Azevedo – Portal Correio