Domingo, 26 de maio de 2019
O governador João Azevêdo participou, nesta sexta-feira (24),
no Instituto Ricardo Brennand, em Recife, da reunião do Conselho Deliberativo
da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que resultou na
aprovação do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) e no
atendimento da reivindicação dos gestores do Nordeste em ações voltadas para a
infraestrutura dos Estados.
No encontro, que contou com as presenças do presidente da
República, Jair Bolsonaro; de ministros do Governo Federal; dos demais
governadores do Nordeste e de Minas Gerais, também foi anunciado que o Banco do
Nordeste do Brasil (BNB) irá aumentar em R$ 4 bilhões o volume de investimentos
na Região.
Na ocasião, o
chefe do Executivo da Paraíba evidenciou a conquista dos governadores do
Nordeste que conseguiram assegurar 30% dos recursos do Fundo de Desenvolvimento
da Região para obras de infraestrutura. “Nós esperamos que com as alterações
necessárias na Legislação tenhamos um resultado efetivo porque garantiremos o
financiamento de ações prioritárias”, frisou.
Ele ainda
destacou o aumento de R$ 23,7 bilhões para R$ 27,7 bilhões de recursos do BNB
que também serão destinados, prioritariamente, para a infraestrutura. “Pelas
projeções, serão mais R$ 4 bilhões, sendo R$ 3 bilhões para a infraestrutura.
Agora, nós vamos agilizar os projetos e apresentar ao banco. Hoje, nós saímos
daqui com a possibilidade de termos parte das ações prioritárias previstas
dentro desse Plano com alguma fonte de financiamento”, avaliou.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, falou da satisfação
de participar da reunião e colocou os ministros do Governo Federal à disposição
dos governadores no sentido de assegurar benefícios e justiça social para a
Região. “Nós precisamos estar unidos para atingirmos um futuro maior, que é o
destino do Brasil. O que nós queremos é que os nossos filhos sejam melhores do
que seus pais porque só assim teremos a certeza de que venceremos etapas e
colocaremos o Brasil no lugar de destaque que ele merece”, disse.
O ministro do
Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou que o PRDNE foi pensado em
eixos estratégicos e estruturantes para o desenvolvimento dos municípios.
“Investindo dessa forma, as pessoas terão acesso mais fácil às políticas
públicas, à saúde, à educação, ao saneamento básico e recursos hídricos. Além
disso, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, que já vem ajudando
pequenos agricultores e empreendedores, terá uma nova linha e um novo aporte
adicional”, explicou.
O
superintendente da Sudene, Mário de Paula Guimarães Gordilho, afirmou que a
elaboração do PRDNE é resultado de um trabalho conjunto e terá vigência
imediata. “Esse será um instrumento que se propõe a monitorar a política de
desenvolvimento regional e foi apresentado a todos os governadores da nossa
área de atuação que tiveram a oportunidade de contribuir com o encaminhamento
de projetos indicativos. A Sudene volta a ter seu papel de protagonismo em
ações fundamentais para o crescimento do Nordeste e de sua população”,
comentou.
Os secretários
Deusdete Queiroga (Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente);
Luís Tôrres (Comunicação Institucional); Gilmar Martins (Planejamento,
Orçamento e Gestão); Marialvo Laureano (Fazenda); Fábio Andrade
(Procurador-geral do Estado); e Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete) acompanharam
o governador na reunião do Condel.
PRDNE
O Plano Regional é um instrumento de ação da Sudene para a
realização da missão de promover o desenvolvimento includente e sustentável de
sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na
economia nacional e internacional. Ele está dividido em eixos estratégicos:
inovação; desenvolvimento de capacidades humanas; dinamização e diversificação
produtiva; segurança hídrica e conservação ambiental; desenvolvimento social; e
desenvolvimento institucional.
O Plano
aborda as alternativas de financiamento, que incluem o uso combinado das
fontes; complementariedade entre as fontes regionais e nacionais; maior acesso
aos fundos regionais por empresas sem disponibilidade de garantia real; e
incentivo às concessões privadas, incluindo PPPs.
Fonte: PBAgora