Sábado, 04 de setembro de 2021
Matéria do G1
Sérgio Mamberti em
foto de março de 2017 — Foto: Celso Tavares/G1
O ator Sérgio Mamberti, de 82
anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (3) em São Paulo. O artista estava
internado em um hospital da rede Prevent Sênior, na capital paulista. A
informação foi confirmada por um dos filhos do ator, Carlos Mamberti.
Carlos
afirmou que o pai estava intubado, com uma infecção nos pulmões. Ele morreu em
decorrência de falência múltipla de órgãos.
Em
julho deste ano, Mamberti havia sido hospitalizado para tratar de uma pneumonia
e chegou a passa por uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após cerca de 15
dias, se recuperou e teve alta.
Carreira
O
ator colecionou inúmeros papéis de destaque. Foi nas séries que viveu seu
personagem mais querido, o saudoso Dr. Victor do Castelo Rá-tim-bum.
Também
participou de produções da TV Globo, como “A diarista” e “Os normais”.
“Atualmente, esteve no elenco de “3%”, série brasileira produzida pela Netflix.
Mamberti
dirigiu peças importantes no circuito paulista. Em 2019, estreou, ao lado de
Rodrigo Lombardi, a premiada “Um panorama visto da ponte”.
Estreou
no cinema em 1966 com a comédia “Nudista à força”, de Victor Lima. Depois,
emplacou inúmeros sucessos: “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), “Toda Nudez
Será Castigada” (1973), “O Homem do Pau Brasil” (1980), “A Hora da Estrela”
(1985), “A Dama do Cine Shangai” (1987).
Também
estrelou filmes infantis como “Xuxa Abracadabra” (2003) e “O Cavaleiro Didi e a
Princesa Lili” (2006).
Mamberti
também reinou nas novelas. Um de seus primeiros papéis de destaque foi como
João Semana em “As Pupilas do Senhor Reitor” (1970).
Depois
disso, atuou também em , “Brilhante” (1981), “Anjo Mau” (1998), “O Profeta”
(2007), “Flor do Caribe” (2013), “Sol Nascente” (2016), entre outras. Seu maior
sucesso foi o mordomo Eugênio na clássica “Vale Tudo” (1988).
Grande
articulador cultural, abrigou em sua casa em São Paulo artistas vindos do
Brasil e de fora que precisavam de abrigo. Entre seus hóspedes, estão os Novos
Baianos, Asdrúbal Trouxe o Trombone e The Living Theatre.
Em
2021, lançou a autobiografia “Sérgio Mamberti: Senhor do meu Tempo”, escrita
com o jornalista Dirceu Alves Jr.
Por: G1