Segunda-feira, 09 de janeiro-(01) de 2023
Drones já filmavam terroristas, ainda durante a invasão, para facilitar
identificação e punição. PF analisa material genético e documentos que ficaram
para trás, além de listar prejuízos.
As equipes usam várias técnicas complementares para chegar aos nomes da minoria de bolsonaristas radicais que cometeu os crimes. (Foto: Reprodução)
Peritos da Polícia Federal seguem trabalhando nesta segunda-feira (9)
para identificar os golpistas que depredaram neste domingo (8) as sedes dos
três poderes da República – o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo
Tribunal Federal (STF).
As equipes usam várias técnicas complementares para chegar aos nomes da
minoria de bolsonaristas radicais que cometeu os crimes. E que, além da
destruição, deixou pistas das identidades durante os atos de terrorismo.
Desde que a situação foi controlada, peritos vêm recolhendo vestígios de
DNA, analisando imagens de drones capturadas ainda durante a invasão e
analisando postagens nas redes.
Vários golpistas usaram a internet para convocar os atos de terrorismo e
fizeram "lives" durante a depredação.
Veja, abaixo, os principais materiais que estão sendo periciados:
--câmeras de segurança:
peritos vão usar imagens do circuito interno da Câmara, do Senado, do STF
e do Planalto;
--drones: equipamentos da
Polícia Federal sobrevoaram a Esplanada dos Ministérios durante todo o
tempo dos ataques para garantir imagens que permitissem identificar os
radicais;
--vestígios de DNA: o material
genético está sendo colhido em itens pessoais deixados para trás,
superfícies e armas improvisadas usadas pelos terroristas.
Levantamento do dano
Além da identificação dos suspeitos, os peritos também ajudam no
levantamento do dano causado pela minoria de bolsonaristas radicais na Esplanada
dos Ministérios.
A lista em elaboração na PF vai materializar as quebras de vidros e
portas; os locais onde houve incêndio ou uso de explosivos, e o dano ao
patrimônio cultural com o furto e a destruição de obras de arte, por exemplo.
Por: GloboNews - Brasília

