Sexta-feira, 13 de outubro-(10) de 2023
No pior jogo da 'era Diniz', seleção
empata por 1 a 1 e perde a liderança das Eliminatórias Sul-Americanas
Gol dos venezuelanos foi marcado por Bello, aos 40 minutos
do segundo tempo (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Em jogo pouco inspirado e com muitos erros na definição de
jogadas, o Brasil tropeçou jogando em casa e ficou no empate por 1 a 1 contra a
Venezuela, nesta quinta-feira (12). A informação é do portal R7, parceiro nacional do Portal Correio.
A canarinha
abriu o placar no início do segundo tempo com o zagueiro Gabriel Magalhães, e
os venezuelanos empataram com um golaço de Eduard Bello, aos 40 minutos da
etapa final.
Com a igualdade
no placar, o time de Fernando Diniz chega aos sete pontos e perde a liderança
das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. A Argentina lidera o torneio
com nove pontos e segue como a única seleção invicta na disputa.
Próximas partidas
O Brasil
enfrenta o Uruguai na próxima terça-feira (17), às 21h, pela 4ª rodada do
torneio classificatório, no Estádio Centenario, em Montevideo. No mesmo dia, às
18h, a Venezuela recebe a seleção chilena, em Monagas.
O jogo
O primeiro tempo
da seleção brasileira não lembrou nem um pouco as ideias de futebol de Fernando
Diniz. O Brasil até começou bem nos 15 minutos iniciais, empurrou os
adversários para a primeira faixa do campo e criou chances; e praticamente
monopolizou a posse de bola, mas depois teve queda de produção.
As melhores
chances do Brasil vieram de chutes de fora da área, em tentativas de Casemiro,
Rodrygo e Neymar.
Do lado
venezuelano, o time cumpriu o seu papel, e, com uma defesa compacta, sofreu
menos do que se imaginava. Os visitantes até tentaram conectar jogadas por
contra-ataque, mas sem levar tanto perigo.
Gol no
início da segunda etapa para dar tranquilidade
Ainda sem se
impor, o Brasil conseguiu abrir o placar em lance de bola aérea, um dos pontos
fortes deste time. Aos cinco minutos, Neymar cruzou bola na área e encontrou o
zagueiro Gabriel Magalhães, que se antecipou do marcador para cabecear e
estufar a rede.
Titular em todas
as partidas sob o comando de Diniz, o defensor do Arsenal marcou sem primeiro
gol com a camisa da seleção.
Com a vantagem
no placar, o time brasileiro parecia mais leve em campo. Somado com uma
Venezuela mais aberta, dando espaços, a expectativa era de que os donos da casa
aumentassem a vantagem, a fim de construir o resultado na etapa final com mais
tranquilidade.
No entanto, o
Brasil teve muita dificuldade na definição das jogadas. Ao longo da etapa
final, a equipe teve inúmeras chances de “matar” o jogo, mas falhou no último e
decisivo toque.
A dupla Neymar e
Vini Jr. reunida depois de 306 dias na mesma equipe, não funcionou. Os dois até
tentavam conversar nas jogadas, mas não tiveram sucesso.
O tempo de jogo
foi passando, e a Venezuela, fiel ao seu plano de jogo, conseguiu chegar ao
empate com uma pintura de Eduard Bello, aos 40 minutos do segundo tempo.
Gerson falhou na
marcação, e Cásseres girou em cima dele, encontrou Savarino pela direita do
campo, que cruzou na área e encontrou Bello, que de voleio, chutou no canto,
deixando Ederson sem reação.
Os donos da casa
ainda tentaram, nos minutos finais, chegar ao gol, mas sem sucesso. Os
comandados de Diniz ouviram vaias da torcida, após uma atuação medíocre contra
um adversário frágil.
Ficha
técnica
Brasil x Venezuela
-Eliminatórias da
Copa do Mundo 2026 — América do Sul
3ª rodada
-Data e hora: 12/10/2023, às 21h30 (de Brasília)
-Local: Arena Pantanal, Cuiabá
-Árbitro: Kevin Ortega (PER)
-Assistentes: Michael Orue (PER) e Jesus Sanchez (PER)
-VAR: Carlos Orbe (ECU)
-Cartões
amarelos: Yangel Herrera (VEN); Tomas Rincon (VEN); Richarlison (BRA)
-Gols: Gabriel
Magalhães (BRA); Eduard Bello (VEN)
BRASIL
Ederson; Guilherme Arana, Gabriel Magalhães, Marquinhos, Danilo
(Yan Couto); Casemiro (André), Bruno Guimarães (Gerson), Neymar; Rodrygo,
Richarlison (Gabriel Jesus), Vinícius Júnior (Matheus Cunha). Técnico: Fernando Diniz.
VENEZUELA
Romo; Makoun, Wilker Ángel, Osorio, González; Tomas Rincon
(Júnior Moreno), Yangel Herrera (Cásseres), Sosa (Eduard Bello), Machís
(Soteldo); Salomon Rondon, Córdova (Savarino). Técnico: Fernando Batista.
Por: R7