Segunda-feira, 08 de janeiro-(02) de 2024
Na Paraíba, 90% da vegetação
dominante é a Caatinga, presente em 177 dos 223 municípios. Espécies que
possuem possuem alta resistência a períodos de seca
Foto: Sidney Gouveia/Semarh/Arquivo
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) vai
investir cerca de R$ 6 milhões na expansão do Centro de Bioeconomia e
Biotecnologia Médica e Inovação da Caatinga (CEBBI Caatinga). O local funciona
na Universidade de Federal de Campina Grande.
Até o momento, o
MIDR já repassou mais de R$ 3,3 milhões. O valor será destinado ao
desenvolvimento de pesquisas aplicadas e à construção de uma ferramenta para
certificar produtos da Caatinga.
O restante do
recurso será liberado até o fim do primeiro trimestre deste ano e será
destinado à conclusão das obras de ampliação do Centro. Além disso, o recurso
será investido na compra de equipamentos para realização de pesquisas
científicas aplicadas, à aceleração de soluções tecnológicas para gerar
inovação para as cadeias produtivas das rotas da integração nacional e ainda
para o desenvolvimento tecnológicos de bioativos, bioprodutos e da bioeconomia
da Caatinga.
O local será como
um hub, onde pesquisadores poderão se conectar com problemas reais e as
empresas e startups poderão trabalhar e ter acesso a ideias, soluções,
tecnologias sociais, contatos, investidores, mentores e fornecedores. Nesses
ambientes, os projetos têm maior facilidade para crescer e gerar inovação
tecnológica e social.
Caatinga na Paraíba
No estado, 90% da
vegetação dominante é a Caatinga, presente em 177 dos 223 municípios. O bioma
se caracteriza pela presença de espécies que possuem folhas pequenas, muitos
espinhos e uma alta resistência, o que garante sua sobrevivência em períodos de
seca.
Entre as espécies
encontradas na Caatinga estão o xique-xique, mandacaru, caititu,
veado-catingueiro, asa branca, soldadinho-do-araripe e arara-azul-de-lear. Além
disso, uma das características desse bioma é a perda das folhas de grande parte
de suas plantas, deixando a paisagem com um aspecto de “morto”. No entanto,
isso é apenas uma forma que suas plantas encontram de evitar a perda de água
por meio da transpiração.
Por: Portal Correio