Sexta-feira, 08 de março-(03) de 2024
A proposta foi desenvolvida pelo Ministério
de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Agência
Brasil / Governo divulga decreto com ‘nova cesta básica’; veja as mudanças
O governo federal publicou
um decreto nesta quarta-feira (6) que estabelece uma " nova cesta básica" no
Brasil. De acordo com o texto, a medida visa garantir o direito humano à
alimentação adequada e saudável, além de promover a soberania e a segurança
alimentar e nutricional da população.
A proposta foi desenvolvida pelo Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome, em
parceria com órgãos e entidades federais voltados para a segurança alimentar e
nutricional. Eles serão responsáveis por publicar guias orientativos sobre a
composição da cesta básica, abordando a quantidade e a combinação adequada de
alimentos.
Veja
os grupos da cesta básica:
·
Açúcares, sal, óleos e gorduras;
· Café, chá, mate e especiarias;
· carnes e ovos;
· Castanhas e nozes (oleaginosas);
· Cereais;
· Feijões (leguminosas);
· Frutas;
· Legumes e verduras;
· Leites e queijos;
· Raízes e tubérculos.
· Café, chá, mate e especiarias;
· carnes e ovos;
· Castanhas e nozes (oleaginosas);
· Cereais;
· Feijões (leguminosas);
· Frutas;
· Legumes e verduras;
· Leites e queijos;
· Raízes e tubérculos.
O Ministério também destacou dados da Penssan (Rede Brasileira de
Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), indicando que, até
o final de 2022, mais de 33 milhões de brasileiros sofriam com a fome e mais de
125 milhões não tinham acesso regular e permanente à alimentação adequada.
O texto estabelece que a cesta básica será composta por alimentos in
natura ou minimamente processados, além de ingredientes culinários. Além disso,
proíbe a inclusão de alimentos ultraprocessados, que segundo evidências
científicas, contribuem para o aumento de doenças cardiovasculares, diabetes,
obesidade, hipertensão e vários tipos de câncer.
Os critérios utilizados para a composição da nova cesta básica levaram
em consideração diversos aspectos, tais como os benefícios à saúde, a
sustentabilidade, o respeito à sazonalidade, à cultura e às tradições locais, a
produção de alimentos orgânicos e agroecológicos da agricultura familiar e da sociobiodiversidade, além da garantia da variedade de alimentos in natura.
Agência
Brasil