Terça-feira, 10 de setembro-(09) de 2024
Matéria da Assessoria de Comunicação
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 30% dos homens
no Brasil sofrem de disfunção erétil, o que representa um contingente de 15
milhões de pessoas. Outros estudos vão mais longe e estimam que 50% dos homens
acima dos 40 anos serão afetados por esse problema.
Associada a um processo natural do envelhecimento, a disfunção erétil
vem crescendo entre os jovens e uma das causas é o uso de anabolizantes,
substâncias geralmente derivadas da testosterona, o hormônio sexual masculino.
O alerta foi dado pelos urologistas Leonardo Andrade e Rafael de Arruda no
episódio desta semana do videocast “Sem Contraindicação”, que tem como tema
“Prevenção e tratamento da disfunção erétil”.
De acordo com Rafael de Arruda, atualmente existe uma “pandemia” de uso
indiscriminado de anabolizante. “Não se deve utilizar [hormônios esteroides] de
maneira indiscriminada em pacientes que não necessitam e têm dosagem hormonal
normal”, alertou.
Isso traz uma série de complicações para a saúde, como redução da
libido, perda da ereção e atrofia dos testículos. O urologista Leonardo Andrade
destacou que a utilização indiscriminada pode, ainda, causar dependência.
Quando necessário, o uso deve ser feito de forma individualizada.
Tratamento
A boa notícia é que a disfunção erétil tem cura e não deve haver
qualquer tabu em procurar ajuda. “O jovem que está com disfunção erétil tem que
colocar na cabeça que vai ter que procurar auxílio médico. ‘Autotratamento’ não
vai ajudar em nada. Vai piorar a situação”, orientou Leonardo Andrade. O
urologista é o profissional indicado para avaliar, diagnosticar e indicar o
melhor tratamento.
Com relação aos homens com mais idade, o urologista reforçou que a
disfunção erétil é uma doença crônica do envelhecimento, mas que tem controle
e, portanto, precisa ser observada com naturalidade. Ele ressaltou que o
tratamento é satisfatório na maioria dos casos, independentemente da causa. “A
gente vai conseguir recuperar a função erétil desse paciente e deixar ele
sexualmente ativo”, tranquilizou.
Onde assistir
Toda quinta-feira, um novo episódio do Sem Contraindicação é publicado
no YouTube (https://youtu.be/cGHCSR8Tbmo) e no Spotify.
Os episódios também ficam disponíveis no Portal Unimed João Pessoa
(unimedjp.com.br/semcontraindicacao), que conta com uma seção exclusiva do
videocast, onde é possível sugerir temas e interagir com a equipe de
Comunicação da Unimed JP, responsável pela produção.
Por: Assessoria de Comunicação