Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Matéria do Portal Paraíba Já
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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
O cenário socioeconômico brasileiro tem
passado por transformações importantes nos últimos anos. Isso porque, em 2023,
o Brasil alcançou
o menor patamar de pobreza e extrema pobreza da
série histórica, iniciada em 2012. Os dados da Síntese de Indicadores
Sociais (SIS) 2024 revelam boas notícias para essas faixas da população. O
levantamento foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
O recorte que mais chama a atenção mostra que 8,7
milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza em um ano. Isso significa que
a população com renda per capita abaixo de R$ 665 por mês (valor adotado pelo
Banco Mundial) caiu de 67,7 milhões para 59 milhões, o menor contingente dos
últimos dez anos. Em proporção, passou de 31,6% para 27,4% da população.
Em 2023, 8,7 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza.
Além disso, a extrema pobreza caiu para 4,4%, o menor índice da história
Os números da extrema pobreza também
diminuíram. No mesmo período, a população com renda domiciliar por pessoa
abaixo de R$ 209 por mês passou a ser de 9,5 milhões de pessoas, representando
uma queda percentual de 5,9% para 4,4% – o menor percentual registrado desde
2012. Antes disso, 12,6 milhões de brasileiros viviam nessa condição.
Bolsa
Família
A proteção social oferecida pelo
Programa Bolsa Família é fundamental para esses resultados. Os dados da SIS
indicam que se esses programas não existissem a proporção de pessoas na
condição de pobreza extrema seria de 11,2%. Já a taxa da população na pobreza
teria subido de 27,4% para 32,4%.
O novo modelo do Bolsa Família,
recriado em março de 2023, garantiu aos beneficiários, além do mínimo de R$ 600
por família, uma cesta de benefícios que consideram a composição de cada grupo
familiar.
Cada criança de 0 a 6 anos recebe R$
150 adicionais enquanto na faixa etária de 7 a 18 anos incompletos o benefício
adicional é de R$ 50, mesmo valor destinado às gestantes e nutrizes. O cálculo
do repasse por domicílio tem ainda um valor de R$ 142 por pessoa.
Emprego
Outro resultado que chama a atenção é o
da taxa de geração de empregos formais. Nos dez primeiros meses de 2024, o
Brasil superou a marca de 2 milhões de novos postos de trabalho com carteira
assinada. Cerca de 70% deles foram ocupados pelas pessoas inscritas no Cadastro
Único do Governo Federal, as com mais baixa renda do país e público-alvo do
programa Acredita no Primeiro Passo.
De janeiro de 2023 até outubro de 2024,
o saldo supera 3,5 milhões de novos empregos com carteira assinada. Com isso, o
Brasil chegou ao maior estoque de empregos formalizados da história: 47,63
milhões. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged). Do Metrópoles.
Com informações do Paraíba Já