Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
Matéria do MaisPB
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Foto: reprodução/Redes Sociais |
O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado,
nesta quinta-feira (13), a 20 anos de prisão por homicídio duplamente
qualificado, motivo torpe e perigo comum, pelo assassinato do tesoureiro do
Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda.
O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri de
Curitiba dois anos e meio após a morte de Arruda, que foi baleado em 9 de julho
de 2022 por Guaranho enquanto comemorava seu aniversário com uma festa temática
do presidente Lula e do PT. O réu cumprirá a pena inicialmente em regime
fechado, no entanto, a decisão cabe recurso.
A defesa de Guaranho reforçou, antes da leitura da
sentença, que ele agiu em legítima defesa e que o crime não teve motivação
política. Na quarta-feira (12), o agora condenado afirmou no júri que não foi à
festa da vítima “nem para brigar, nem para matar”.
O júri popular foi presidido pela juíza Mychelle
Pacheco Cintra Stadler, magistrada da Vara Privativa do Tribunal do Júri do
Foro Central de Curitiba. Na decisão, Pacheco ressaltou que ele utilizou arma
da União para cometer o crime. Ela destacou também a intolerância política que
Guaranho demonstrou com as ações.
A juíza determinou ainda a prisão imediata de
Jorge, que cumpria prisão domiciliar desde setembro do ano passado. O Departamento
de Polícia Penal do Paraná deve definir para qual presídio ele será
encaminhado.
Com informações do MaisPB