Terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
Cunhã-poranga
do Boi Garantido em Parintins, ela detalha os procedimentos estéticos pelos
quais já passou e afirma: 'Estou com cara de bolacha porque engordei depois do
'BBB 24'
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A ex-BBB Isabelle Nogueira, cunhã-poranga do Boi Garantido e embaixadora do Festival de Parintins no Amazonas — Foto: Raul de Lima |
Isabelle Nogueira está ansiosa para estrear como musa da Acadêmicos
do Grande Rio, no próximo dia 4, no desfile das escolas do Grupo Especial do
carnaval carioca. Sem revelar detalhes de sua fantasia para o Sambódromo, a
manauara, que já surgiu nos ensaios técnicos vestida de arara, só adianta que o
figurino oficial “é a minha representatividade própria na Sapucaí, foi pensada
para mim”. E que será “comportada”.
— Não me sinto bem de bumbum de fora, prefiro usar maiô... Sou uma
mulher ousada, mas reservada. Os indígenas têm muito respeito pelo próprio
corpo, que é um templo. No imaginário do colonizador, o corpo da indígena é
encarado de outra forma. É abusivo, invasivo. Em Parintins, a nossa dança tem
muita sensualidade, feminilidade, mas não é sexual — frisa ela.
Isabelle afirma que passou por poucas
intervenções estéticas na vida. E conta que, depois do "BBB 24",
reality de que saiu na terceira colocação, ganhou peso:
— Coloquei silicone (320ml) nos
seios, em 2021, e aproveitei para tirar 500ml de gordurinhas da barriga. Fora
isso, só pus lentes de contato nos dentes. Nunca fiz cirurgia no rosto nem
bichectomia, como já disseram por aí. Agora estou com cara de bolacha porque
engordei depois do “Big Brother Brasil”, cheguei aos 66kg. Quero atingir meu
peso ideal, 58kg (ela tem 1,61m de altura), estou com 64kg. Teve um hater que
me atacou esses dias: “Ela está a cara do Kiko (personagem bochechudo da “Turma
do Chaves”)!. Quase respondi: “Cara, pior que é verdade”. Ele até quis me
detonar, mas não deu em nada (risos).
Na preparação para a folia, a musa
tem treinado e feito aulas de samba, além de tratamentos para acabar com as
celulites.
— O importante é não se comparar a
ninguém, senão você começa a encontrar defeitos em si mesma. Quero me sentir
bonita com a minha própria referência de beleza, do passado. É libertador me
aceitar. Nunca fui extremamente vaidosa. Na adolescência, eu não era daquelas
meninas superbonitas. Quando ficava a fim de algum garoto, ele sempre queria
ficar com uma amiga minha que tinha mais corpão. Ficava triste, mas nunca me
crucifiquei ou pensei em mudar de aparência por isso — lembra.
Por: Naiara Andrade - Extra