Segunda-feira, 17 de março-(03) de 2025
Apenas
18,3 mil pessoas compareceram ao ato bolsonarista no Rio de Janeiro, segundo
dados da USP
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Jair Bolsonaro participa de ato no Rio de
Janeiro - 16/03/2025 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares) |
O ato deste domingo
(16) de Jair Bolsonaro, em Copacabana, no Rio de Janeiro-RJ, reuniu apenas 18,3
mil pessoas, representando menos de 2% do público estimado, segundo um
levantamento da Universidade de São Paulo (USP). Os dados foram divulgados pelo
jornal O Estado de São Paulo.
Bolsonaro e seus
aliados chegaram a projetar a presença de 1 milhão de manifestantes na
mobilização em defesa da anistia aos envolvidos na tentativa de golpe em 8 de
janeiro de 2023.
Prestes a ser preso
por liderar a tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, Bolsonaro fracassou miseravelmente em sua última
tentativa de angariar apoio popular a um projeto que anistiaria os envolvidos
nos atos antidemocráticos.
Bolsonaristas se
frustraram com a manifestação esvaziada na praia de Copacabana, que ficou muito
aquém da promessa de Bolsonaro. Imagens transmitidas pela TV Globo mostram
que o ato não conseguiu ocupar quarteirões inteiros nem mobilizar uma multidão,
reunindo apenas um grupo diante do palco, com presença espalhada pela avenida e
chegando até a faixa de areia.
A Primeira Turma do
Supremo marcou para 25 de março a análise pelo colegiado da denúncia
apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro por
tentativa de golpe de Estado.
Encaminhada pela
PGR ao Supremo em 18 de fevereiro, a denúncia posiciona Bolsonaro como líder de
uma organização criminosa que agiu para contrariar o resultado das urnas após a
vitória do presidente Lula nas eleições de 2022.
Em caso de
condenação por todos os crimes a que foi denunciado, as penas de Bolsonaro
poderiam variar de 12 anos a mais de 40 anos de prisão.
A defesa do
ex-mandatário afirmou em manifestação ao STF que não há provas contundentes que
apontem Bolsonaro como autor de ordens para a execução de um golpe de Estado ou
que tenha praticado qualquer ato de violência. Bolsonaro reclamou do que
considerou um ritmo acelerado para tratar das acusações de que é alvo.
Bolsonaro está inelegível até 2030 por conta de duas
condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político na
campanha eleitoral de 2022.
Por: Brasil 247 com informações da Reuters.