Quarta-feira, 02 de abril-(04) de 2025
Autoridades alertam para subnotificação de casos e pedem busca
por atendimento médico aos primeiros sintomas.
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Mosquito Aedes aegypti. Foto: Internet |
A
Paraíba registrou 3.313 casos prováveis de arboviroses em 2025, segundo o
Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado nesta
quarta-feira (2).
O número representa uma queda de 50% em comparação com o
mesmo período de 2024.
Entre
os casos notificados, 2.437 são de dengue (73,56%), 307 de chikungunya (9,27%)
e 5 de zika (0,15%). Além disso, 564 casos de febre oropouche foram
confirmados.
O boletim também aponta um
óbito confirmado por dengue no município de São Domingos do Cariri.
De acordo com Carla Jaciara, técnica
responsável pelas Arboviroses da SES, houve uma redução de mais
de 50% nos casos de dengue em comparação ao mesmo período de 2024, quando o estado registrou 5.789 notificações. Apesar da
queda, ela alerta para a possibilidade de subnotificações.
“É muito importante que a população procure
o serviço de saúde e não se automedique ao apresentar qualquer sinal ou sintoma
sugestivo de dengue, chikungunya ou zika. Também é essencial que os
profissionais de saúde consigam captar tanto as amostras, para coleta e envio
Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba, quanto às notificações”,
disse.
A SES reforça que a prevenção é essencial
para evitar a proliferação do Aedes aegypti e o aumento dos casos.
“Cada cidadão deve assumir a tarefa diária
de eliminar possíveis focos na sua residência, com a limpeza de baldes, calhas,
caixas de água ou qualquer meio que possa acumular água e sirva de abrigo para
o mosquito se criar ou se reproduzir”, destacou Carla Jaciara.
A secretaria tem realizado ações junto aos
municípios e às Gerências Regionais de Saúde para monitoramento e combate às
arboviroses.
Entre as estratégias estão oficinas de
qualificação para aplicação de inseticidas, supervisão de agentes de controle
de endemia e campanhas educativas para orientar a população sobre medidas de
prevenção.
Por: Janinne
Vivian com Jornal da Paraíba