Quinta-feira, 03 de abril-(04) de 2025
Matéria do Portal PBHOJE
A
Literatura de Cordel agora é patrimônio cultural imaterial da Paraíba. Uma lei,
de autoria da deputada Cida Ramos (PT), foi publicada nesta terça-feira (2) e
reconhece a importância do cordel como manifestação artística para a identidade
e cultura paraibana.
Quando apresentou o projeto, a deputada afirmou que ele
“representa não apenas uma valorização da herança cultural do estado, mas
também um compromisso com a preservação, a educação e a valorização das
tradições populares que formam a essência da identidade paraibana.”
Em 2018, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan) reconheceu a literatura de cordel como patrimônio cultural
imaterial brasileiro
Você sabia?
No início do século XX, quando a literatura de cordel se
consolidou como um sistema editorial próprio, os poetas desenvolveram um modo
particular de comercializar seus livros nos mercados e feiras livres.
Carregavam consigo os exemplares e montavam uma banca em que os folhetos eram
exibidos (por esse motivo os poetas da literatura de cordel também são chamados
de poetas de bancada).
Para atrair curiosos e compradores, os poetas costumavam cantar
em voz alta trechos dos poemas, contando dramas, tragédias, romances e sátiras.
No momento mais importante da narrativa – quando o desfecho da história de
aproximava – o canto era interrompido e o final da história só poderia ser
conhecido por aqueles que comprassem o folheto. Assim, a métrica perfeita era a
condição para que o poeta pudesse exercer sua performance com maestria diante do
público.
Por: PBHOJE