Sábado, 19 de abril-(04) de 2025
Matéria do Portal Paraíba.com.br
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O ex-presidente Jair Bolsonaro em leito de hospital de Natal. Imagem: @jairbolsonaro/X/Reprodução |
Seis dias após cirurgia, Bolsonaro tem ‘boa evolução clínica’,
mas segue sem previsão de alta da UTI, segundo boletim divulgado
pelo Hospital DF Star, onde Jair Bolsonaro (PL). Este é o sexto dia de internação do
ex-presidente após a cirurgia de 12 horas realizada no último domingo (13), em
Brasília.
O procedimento cirúrgico foi realizado para tratamento de uma
“suboclusão intestinal” – uma obstrução parcial do intestino causada por
aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da
facada que levou em 2018.
“[Bolsonaro] mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras
intercorrências. Mantém melhora laboratorial dos marcadores inflamatórios.
Realizou tomografias de controle, sem evidência de complicações ou intercorrências”,
afirma o comunicado da equipe médica neste sábado.
De acordo com o boletim, o ex-presidente segue em jejum oral e
recebe nutrientes por via intravenosa (nutrição parenteral).
Bolsonaro está sendo submetido à fisioterapia motora, com
caminhadas fora do leito de UTI, e respiratória. A equipe médica manteve neste
sábado a recomendação de que o ex-presidente não receba visitas.
Caminhadas pelo
hospital
Em vídeos publicados ao longo da semana, Bolsonaro apareceu
caminhando com a ajuda de um andador e foi acompanhado pela equipe médica.
Depois, em outro registro, o ex-presidente apareceu acompanhado da
ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Segundo a equipe médica, Bolsonaro apresenta estabilidade
clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. Além da equipe
médica, a recomendação é de que apenas familiares visitem o ex-presidente.
Procedimento complexo
Segundo o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, esta
cirurgia – a sétima desde o atentado – está entre “as mais complexas” feitas no
ex-presidente. A longa duração do procedimento, inclusive, já era esperada.
Durante a cirurgia, os médicos
identificaram que a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino
delgado, que dificultava o trânsito intestinal. O problema foi corrigido com a
liberação de aderências.
Por: Portal
Paraíba.com.br