Quarta-feira, 07 de maio-(05) de 2025
Matéria da Agência Brasil
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Foto: Antonio Cruz |
A bancada do PDT na Câmara decidiu, nesta terça-feira (6), abandonar a
base do governo Lula com seus 17 deputados federais quatro dias depois de o
então ministro da Previdência, Carlos Lupi, pedir demissão após a
fraude descoberta em descontos de aposentados do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS).
O líder do partido, deputado Mário Heringer (MG), disse que o PDT não
irá para a oposição, mas ficará como “independente” na
Câmara. O parlamentar acrescentou que a decisão não é uma
“retaliação” pela saída de Lupi, mas que o caso da fraude do INSS foi a gota
d’água que faltava para a legenda sair do governo.
“Esse problema de relacionamento com o governo já vem há muito tempo. A
questão do INSS, que é uma questão muito importante para nós e para todos os
brasileiros, foi, na verdade, mais um episódio. Foi o pingo d’água que faltava.
Não é retaliação”, disse.
O ex-ministro Lupi participou da reunião, realizada em Brasília. O líder
Mário Heringer destacou ainda que não houve apoio do governo em relação ao
partido.
“Apoiar o governo Lula não é problema nenhum para a gente, até porque é
o governo que está aí. E tem feito um trabalho que eu reputo de um trabalho bom
para o Brasil. Mas o governo Lula não está dando, e não estava dando desde
antes, a reciprocidade e o respeito que o PDT julga merecer”, completou.
No lugar do presidente do PDT, Carlos Lupi, foi nomeado para a pasta da
Previdência o ex-deputado federal Wolney Queiroz, também do PDT, que era então
o secretário executivo do ministério.
Por: Agência
Brasil