Segunda-feira, 04 de agosto-(08) de 2025
Matéria do Portal Paraíba.com.br
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Imagem meramente ilustrativa - (Foto: Ilustrativa/Marcelo Camargo) |
A criação de emprego formal caiu em junho. Segundo
dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho e Emprego, 166.621 postos de trabalho com carteira
assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre
contratações e demissões.
A criação de empregos caiu 19,2% em relação ao
mesmo mês do ano passado. Em junho de 2024, tinham sido criados 206.310 postos
de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em
atraso pelos empregadores. Em relação aos meses de junho, o volume foi o menor
desde 2023, quando foram abertas 155.704 vagas. A comparação considera a
metodologia atual do Caged, que começou em 2020.
Nos seis primeiros meses do ano, foram abertas
1.222.591 vagas. Esse resultado é 6,8% mais baixo que no mesmo período do ano
passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do
Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e
retifica os dados de meses anteriores.
De janeiro a junho do ano passado, foram criados
1.311.751 postos de trabalho formais. A mudança da metodologia do Caged não
torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.
Setores
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram
empregos formais em junho.
A estatística foi liderada pelos serviços, com a
abertura de 77.057 postos, seguidos pelo comércio, com 32.938 postos a mais.
Impulsionada pela safra, a agropecuária vem em terceiro lugar, com a criação de
25.833 postos de trabalho.
Em quarto lugar está a indústria (de transformação,
de extração e de outros tipos), com a criação de 20.105 postos de trabalho. Por
fim, o nível de emprego subiu na construção civil, com a abertura de 10.665
postos.
Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação,
comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e
administrativas, com a abertura de 41.477 postos formais. A categoria de
administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e
serviços sociais abriu 12.821 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a
indústria de transformação, que contratou 17.421 trabalhadores a mais do que
demitiu. Em segundo lugar, ficou o segmento de água, esgoto, atividades de
gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 1.218 vagas.
As estatísticas do Caged apresentadas a partir de
2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A
série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Regiões
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em
junho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 76.332 postos a mais, seguido
pelo Nordeste, com 36.405 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 23.876
postos, com a ajuda da safra.
O Sul abriu 18.358 postos de trabalho, e o Norte
criou 11.683 vagas formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 26 das 27
registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo
(+40.089 postos); Rio de Janeiro (+24.228) e Minas Gerais (+15.363). O único
estado que fechou vagas foi o Espírito Santo, com a extinção de 3.348 postos,
principalmente no setor de café.
Por: Portal
Paraíba.com.br