Quinta-feira, 06 de novembro-(11) de 2025
Dados do Boletim Epidemiológico da SES apontam uma queda de
48,17% para os casos de dengue na Paraíba em relação ao mesmo período do ano
passado.
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| Paraíba divulga casos de arboviroses no estado - Foto: Divulgação. rawpixel.com / Centers for Disease Control and Prevention (Source) |
Os
casos de dengue na Paraíba sofreram uma redução de 48,17% em relação ao mesmo
período do ano passado, entre janeiro e o começo de novembro. O dado foi
divulgado no Boletim Epidemiológico publicado nesta quarta-feira (5), pela Secretaria
de Estado da Saúde (SES).
Segundo o
boletim, quando comparados os números de 2025 com o mesmo período do ano de
2024, além da redução para os casos de dengue, também houve uma queda de 66,77%
nos casos de Chikungunya e, em relação à Zika, uma diminuição de 80,23%. Já os casos de febre oropouche chegaram até o número de 651,
o que representa uma porcentagem de 7,90%.
Prevenção contra dengue e outras arboviroses
De acordo com a chefe do Núcleo
de Doenças e Agravos Transmissíveis da SES, Fernanda Vieira, a população tem um
papel fundamental no processo de prevenção e controle dessas arboviroses.
“É importante que todos estejam atentos a
qualquer meio que venha acumular água ou meios que possam aumentar a
proliferação, não só do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e
chikungunya, mas também do outro vetor, o maruim, mosquito transmissor da febre
oropouche”, afirmou.
Para promover a prevenção contra as arboviroses,
a SES está realizando, em conjunto aos 223 municípios paraibanos, a Semana
Estadual de Intensificação das Ações de Prevenção e Controle das Arboviroses,
que deve continuar até a sexta-feira (7).
Conforme registrado pelo Boletim
Epidemiológico, foram confirmados seis óbitos para dengue, sendo quatro em João
Pessoa, um em Solânea e um em São Domingos do Cariri. Outras duas mortes foram
confirmados para chikungunya, sendo um em Campina Grande e outra no município
de Prata. Não há informações de mortes confirmadas ou em investigação para zika
e nem para a febre oropouche.
Por: Mabel Pontes com Jornal da ParaíbaOnline

